A taxa de desemprego melhorou de 2.4 para 2.3 por cento no mês anterior, auxiliada pela agressiva participação das mulheres no mercado de trabalho, mostraram dados do governo nesta terça-feira (30).
O número de pessoas no trabalho atingiu um recorde de 67,47 milhões no mês reportado, com aquele de mulheres chegando a 30 milhões pela primeira vez desde 1953, quando dados comparáveis se tornaram disponíveis. Os números sinalizaram que o país continua a enfrentar uma escassez crônica de mão de obra explicada pelo rápido envelhecimento populacional.
A taxa de desemprego entre os homens aumentou 0.1 ponto de maio, para 2.6 por cento, enquanto aquela para mulheres caiu 0.2 ponto, para 2 por cento, o menor nível desde fevereiro de 1991, de acordo com o Ministério de Assuntos Internos e Comunicações.
A disponibilidade de trabalho situou-se a 1.61, queda de 1.62 em maio, de acordo com dados separados divulgados pelo Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar. A taxa significa que havia 161 vagas disponíveis para cada 100 candidatos em busca de emprego.
A porcentagem da população em idade ativa entre 15 e 64 anos que trabalham aumentou 1.0 ponto ante o ano anterior, situando-se a 77.9 por cento, o nível mais alto desde 1968, quando dados comparáveis se tornaram disponíveis. A taxa para homens nesse grupo etário foi de 84.4 por cento e para mulheres 71.3 por cento – também o mais alto desde 1968.
O número ajustado sazonalmente de desempregados foi de 1.61 milhão em junho, queda de 10.000 em comparação ao mês anterior.
Dentre eles, 670.000 pessoas deixaram seus trabalhos voluntariamente em junho, queda de 10.000 ante o mês anterior. O número de novos candidatos em busca de emprego aumentou em 20.000, totalizando 410.000, enquanto 370.000 pessoas foram despedidas, inalterado em comparação ao mês anterior.
“O relatório deste mês está bem balançado, já que o número de pessoas no trabalho aumentou. Os números daqueles que deixaram seus empregos voluntariamente, assim como novos candidatos foram altos”, disse Koichi Fujishiro, economista sênior no Instituto de Pesquisa Dai-Ichi.
Ele também disse que os resultados positivos ajudaram a amenizar preocupações de que a desaceleração na economia global poderia afetar a situação de emprego do Japão.
Fonte: Mainichi