Príncipe Charles visitará o Japão

O Príncipe Charles visitará o Japão para participar da entronização do novo imperador, Naruhito, e fortalecer a relação antes do Brexit.

Multidão esperando por Charles e Camilla em frente ao Portão Brandenburg, Berlim, Alemanha (ilustrativa/banco de imagens)

O príncipe de Gales, Charles, visitará o Japão para participar da entronização do novo imperador, Naruhito, e fortalecer a relação com o país antes do Brexit (saída do Reino Unido da União Europeia -UE).

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A visita oficial do príncipe Charles deve ocorrer entre 22 e 23 de outubro, um pouco mais de uma semana antes da atual data de saída do Reino Unido da UE.

A jornada incluirá um dia de compromissos em Tóquio para celebrar as conexões britânicas-japonesas, disse a Clearence House.

Charles também participará da entronização de Naruhito, uma cerimônia antiga que marca a ascensão de um novo monarca ao trono japonês.

O imperador Naruhito ascendeu ao trono do Crisântemo em 1º de maio após a abdicação de seu pai, Akihito, em 30 de abril.

Em 2016, quando o agora imperador emérito começou a sugerir que ele queria abdicar, a razão dada por ele foi sua saúde “em declínio”.

A coroação do antigo imperador, o primeiro a abdicar no Japão em 200 anos, também teve a presença do príncipe Charles, que viajou a Tóquio para a ocasião em 12 de novembro de 1990.

E, como da outra vez, o príncipe Charles viajará em nome da Rainha Elizabeth, sua mãe.

O príncipe Charles já visitou o Japão quatro vezes, com sua última viagem ao país em 2008.

A viagem ocorre em um momento muito sensível para a relação entre o Japão e o Reino Unido, somente oito dias antes da Brexit ser entregue pelo Gabinete de Boris Johnson.

Johnson prometeu tirar o Reino Unido da União Europeia com ou sem acordo até o fim de outubro.

Entretanto, o Japão tem sido muito franco sobre os perigos de um Brexit sem acordo.

Em abril, o primeiro-ministro japonês Shinzo Abe disse que uma saída do bloco sem acordo deveria ser evitada “de todas as maneiras”, enfatizando que empresas necessitam de “estabilidade legal” e transparência para progredirem.

E em julho, horas antes de Johnson ter sido apontado como novo primeiro-ministro para substituir Theresa May, Abe pediu a ele que evitasse um Brexit sem acordo.

Em uma carta enviada para parabenizar o ex-secretário de relações exteriores por ser eleito como líder do Partido Conservador, Abe disse que esperava que o Reino Unido continuasse a ouvir as vozes do mundo dos negócios, incluindo aquelas de companhias afiliadas ao Japão.

No dia seguinte, o secretário-chefe de gabinete de Abe, Yoshihide Suga, disse: “Estamos acompanhando a situação que rodeia a saída do Reino Unido da União Europeia com grande interesse e pedimos tanto para o Reino Unido quanto à UE que garantam que o impacto negativo, incluindo uma saída sem acordo, sobre as empresas japonesas e economia global seja mantido ao mínimo.

“Nossa opinião sobre a questão continua inalterada e estaremos acompanhando de perto as novas ações do governo”.

Fonte: Mirror

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Forte calor no Japão: 23 mortos e 13.000 hospitalizados

Publicado em 14 de agosto de 2019, em Sociedade

Com a continuidade do calor severo no Japão, o número de pessoas que foram levadas a hospitais ultrapassou a marca de 10.000 pela segunda semana consecutiva.

(ilustrativa/banco de imagens)

De acordo com informações divulgadas pela Agência de Gestão de Desastres na quarta-feira (14), 12.751 pessoas foram levadas a hospitais por causa de condições relacionadas ao calor em todo o Japão na semana a partir de 5 de agosto, das quais 23 morreram.

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Com a continuidade do calor severo no Japão, a quantidade de pessoas que foram levadas a hospitais ultrapassou a marca de 10.000 pela segunda semana consecutiva, enquanto o número caiu de 18.347 registrado na semana anterior a partir de 29 de julho, mostraram dados preliminares.

Desses pacientes, 400 apresentaram sintomas graves que precisaram de tratamentos com pelo menos 3 semanas de internação, enquanto 4.554 apresentaram sintomas que exigiram estadas mais breves em hospitais.

Pessoas com 65 anos ou mais contaram por 54.9 por cento do total.

As 23 mortes foram registradas em 20 províncias fora da capital, enquanto Tóquio teve o maior número de pessoas levadas a hospitais, com 1.465, seguida por Saitama, 977, e Osaka, 897.

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Fonte: Mainichi

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