Alunas, futuras soldadoras, com a mão na massa (cedida)
Manuela Barão, mais conhecida como Manu Barão, é brasileira, metalúrgica há 15 anos e foi dessa profissão que criou seus 2 filhos como mãe solteira. Hoje são seu braço direito e fazem questão de usar o capacete pink, símbolo da mãe, quando a ajudam no curso. “Foi por causa dele que ela fez carreira, então temos orgulho”, diz um deles.
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Ganha tanto quanto ou mais que os homens do seu segmento de trabalho, tem orgulho da profissão, a qual se transformou em sua missão de vida.
Iniciou o primeiro curso de solda para mulheres da comunidade, em setembro, com a firme intenção de proporcionar uma profissão bem remunerada, conhecimentos e tecnologia, além da certificação.
Sua missão é empoderar as mulheres que querem mergulhar na profissão, obter a sonhada independência financeira e entrar segura no universo praticamente masculino.
A inspiração para o curso veio do 1.º Encontro das Mulheres Soldadoras, no ano passado, em Aichi, quando 16 atenderam ao chamado. “Percebi que muitas delas não souberam negociar e as orientei”, explica Manu. Daí, ela pensou que poderia, além de ensinar a tecnologia e repassar o que sabe, dar informações sobre como se inserir no mercado e trilhar uma carreira bem sucedida.
De capacete cor de rosa são as 6 primeiras a estudar pra valer durante 3 domingos por mês, das 9h às 17h. Em parceria com a empresa de treinamento japonesa Career Terrace, Manu quer formar 12 por ano.
O curso é realizado em Nagoia (Aichi) e a próxima turma começa em março do ano que vem, mas já está em fase de recrutamento.
Uma soldadora pode começar a carreira ganhando ¥1.400/h mas adquirindo experiência pode chegar a ganhar de ¥2.000 a ¥3.500/h. Como pré-requisitos Manu aponta disposição e coragem.
Para mais informações fale com ela pela página do Facebook: https://www.facebook.com/manubaraocursodesolda/
Manu Barão, no meio das 6 alunas da primeira turma (cedida)