Os melhores países para visitar; lista do Fórum Econômico Mundial

A Espanha é o melhor país do mundo para visitar, de acordo com o Travel & Tourism Competitive Report 2019 do Fórum Econômico Mundial. Veja os top 10 países na lista.

Cala Macaralleta, Espanha (banco de imagens)

A Espanha foi declarada o melhor país no mundo para visitar.

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Pelo terceiro ano consecutivo ela ficou acima da França no Travel & Tourism Competitive Report 2019 (Índice de Competitividade em Viagens e Turismo) do Fórum Econômico Mundial – FEM, a organização com sede na Suíça que anualmente reúne a elite global para discutir assuntos importantes.

E com atraentes pontos turísticos como Barcelona e sua Basílica da Sagrada Família, Madri e seu famoso Museu do Prado e a Costa del Sol com suas praias agradáveis e convidativas, é fácil ver por que a Espanha é a favorita global.

O terceiro lugar da Alemanha – acima da Itália, Japão e EUA – pode surpreender alguns. Entretanto, os destinos são classificados pela “prontidão de viagem” no que o FEM chama de “ponto crucial” para a indústria de viagem. Os 90 fortes critérios incluem infraestrutura, segurança e iniciativas de viagem sustentável. Cultura, acomodação e custo-benefício também foram levados em consideração.

Os EUA e o Japão ficaram entre os cinco melhores. O Iémen ficou em último, na 140ª posição.

Daigo-ji em Quioto no outono (banco de imagens)

O Japão manteve sua 4ª posição no ranking da avaliação anterior. Ele ficou no primeiro lugar em eficiência no transporte e no segundo em hospitalidade. O relatório também menciona seus patrimônios culturais e intangíveis e seus estádios de esportes. Entretanto, salienta que o Japão tem muitas espécies ameaçadas e diz que o país pode fazer melhor uso de suas fontes ao oferecer mais proteção para seus habitats naturais.

Pouca mudança dos 10 destinos top

Os países top 10 continuaram amplamente inalterados dos rankings do ano passado, com exceção do Reino Unido, que caiu da 5ª para a 6ª posição.

A Itália ficou em 8º e o Canadá em 9º.

Para criar a tabela bienal, o FEM analisou quatro áreas do turismo: fontes naturais e culturais, infraestrutura, viagem nacional e política de turismo e “ambiente favorável” (de segurança à higiene a mercado de trabalho). Ele mediou 90 indicadores contra 14 “pilares” dentro dessas áreas, o que significa que 140 países foram classificados por coisas como fontes culturais, infraestrutura de transporte aéreo e competitividade de preço.

Os pilares foram então agregados para formar os rankings gerais.

Palácio de Versalhes, França (banco de imagens)

A Áustria – cuja capital Viena foi nomeada neste mês “a melhor no mundo para viver” – ficou em 11º lugar no geral. No entanto, ela ficou no topo da tabela por “saúde e higiene”.

Olhando para o fator da segurança, Finlândia, Islândia e Omã foram julgados os países mais seguros. El Salvador, Nigéria e Iémen foram classificados como os menos seguros.

Os EUA ficaram no topo somente em um pilar: aquele de “recursos humanos e mercado de trabalho”.

O Canadá ficou no topo por infraestrutura de transporte aéreo e o México por recursos naturais.

Nos rankings gerais, houve mais movimento fora dos top 10 países. A Romênia, Sérvia e Albânia todos subiram 12 lugares para 56º, 83º e 86º respectivamente. O Egito subiu nove posições e o Omã oito.

Enquanto isso, Taiwan caiu sete posições, para o 37º lugar. O Equador caiu do 57º para o 70º e Trinidad e Tobago sofreu a maior queda, de 14 lugares, do 73º para o 87º.

O Brasil ficou no 32º lugar dos melhores países para visitar no mundo.

Veja os top 10 dos melhores países para visitar (e mais abaixo dos piores). Caso queira ver a lista completa, toque aqui para abrir.

Os melhores países para visitar

Posição País/Nação
1 Espanha
2 França
3 Alemanha
4 Japão
5 Estados Unidos
6 Reino Unido
7 Austrália
8 Itália
9 Canadá
10 Suíça

Os piores países para visitar

Posição País/Nação
131 Serra Leoa
132 Burkina Faso
133 Haiti
134 Angola
135 Mauritânia
136 República Democrática do Congo
137 Burundi
138 Libéria
139 Chad
140 Iémen
Fontes: CNN Travel , FEM, NHK

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Shizuoka e Yamanashi reforçam medidas após acidente fatal no Monte Fuji

Publicado em 9 de setembro de 2019, em Sociedade

As duas províncias realizaram medidas para ajudar a prevenir acidentes causados por queda de rochas no monte após a morte de uma alpinista estrangeira.

Uma russa de 29 anos morreu no Monte Fuji após queda de rochas (ilustrativa/banco de imagens)

Os governos das províncias de Yamanashi e Shizuoka realizaram medidas para ajudar a prevenir acidentes causados por queda de rochas no Monte Fuji após a morte de uma alpinista estrangeira na montanha.

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Uma russa de 29 anos, do distrito de Shinagawa em Tóquio, estava caminhando em uma trilha a cerca de 200 metros abaixo do cume com seu marido por volta das 5h de 26 de agosto, quando rochas a atingiram na área do peito e outras partes de corpo, disse a polícia local.

De acordo com a delegacia de Fujiyoshida, na província de Yamanashi, a causa da morte da russa foi ferimento traumático cardiopulmonar, mas ela também sofreu lesão na cabeça porque não usava capacete.

Inspeção realizada pela província de Yamanashi

Em resposta ao acidente, o governo da província de Yamanashi conduziu uma inspeção no local perto do topo do Monte Fuji.

A verificação cobriu uma área rochosa que passou por trabalho de restauração entre junho e julho deste ano após desmoronar durante a passagem de um tufão no outono passado.

Entretanto, como nenhum traço recente queda de rocha ou problemas com uma rede cobrindo a encosta puderam ser encontrados, o governo provincial acredita que as rochas as quais caíram sobre a mulher russa vieram de um lugar diferente.

O governo da província de Yamanashi estendeu uma corda em uma área de aproximadamente 30 metros e pendurou uma placa escrita “não ultrapasse” em frente à pilha de rochas perto do cume para prevenir que as pessoas caminhem sobre elas.

Província de Shizuoka instalou placas com avisos

O governo da província de Shizuoka, enquanto isso, instalou várias placas com avisos relacionados à queda de rochas, pedindo aos alpinistas que usem capacetes ao longo das trilhas de Fujinomiya, Subashiri e Gotenba.

“É perigoso desviar da trilha da montanha porque falta manutenção naquelas áreas e queda de rochas pode ocorrer”, comentou um funcionário da Divisão de Manutenção de Estradas do Governo Provincial de Shizuoka.

Ele pediu às pessoas que escolham lugares apropriados para descansar e evitem ultrapassar outros alpinistas mesmo quando as trilhas estão congestionadas.

Mais procura para aluguel de capacetes após o acidente fatal

De acordo com o governo municipal de Fujiyoshida na província de Yamanashi, aluguéis de capacetes no Centro de Guia de Segurança na sexta estação do Monte Fuji aumentaram após o acidente fatal com a estrangeira.

Até recentemente, o centro tinha um estoque de cerca de 140 capacetes para adultos e 60 para crianças, mas em 30 de agosto o governo municipal o equipou com mais 50.

“Por favor, estejam cientes da possibilidade de queda de rochas quando escalarem o Monte Fuji”, disse um representante da Divisão do Monte Fuji do Governo Municipal de Fujiyoshida.

Fonte: Mainichi

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