Dezenas de mortos em regiões atingidas por chuvas em Minas Gerais

Mais de 2.500 pessoas foram evacuadas de suas casas, e redes de TV locais mostraram imagens de residências destruídas sob a lama.

Cerca de 40 municípios do segundo estado mais populoso do Brasil foram duramente atingidos (Agência Brasil)

Pelo menos 44 pessoas morreram durante fortes temporais no estado de Minas Gerais, disseram os serviços de emergência brasileiros.

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Muitas das vítimas foram soterradas em deslizamentos ou levadas pelas inundações após chuva intensa na última sexta-feira e sábado.

Mais de 2.500 pessoas foram evacuadas de suas casas, e redes de TV locais mostraram imagens de residências destruídas sob a lama.

As operações de resgate continuaram na madrugada de domingo, com 19 pessoas desaparecidas.

O serviço do clima do Brasil disse no sábado que a capital Belo Horizonte havia registrado 17cm de chuva em um período de 24 horas – a precipitação mais pesada desde 110 anos atrás, quando os registros começaram.

Cerca de 40 municípios do segundo estado mais populoso do Brasil foram duramente atingidos.

As inundações e deslizamentos ocorrem no primeiro aniversário do rompimento da barragem de Brumadinho, a sudoeste de Belo Horizonte, que matou 270 pessoas.

Florestas foram destruídas e rios poluídos, no que foi o pior acidente industrial do Brasil.

A empresa de mineração Vale e a certificadora alemã Tüv Süd agora enfrentam acusações ambientais relacionadas ao rompimento, com 16 indivíduos que trabalharam para as companhias enfrentando acusações de homicídio.

Fonte: BBC

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Mundo se prepara para impacto econômico do surto do vírus de Wuhan

Publicado em 27 de janeiro de 2020, em Sociedade

A ‘picada’ já está sendo sentida no Japão em meio a uma enxurrada de cancelamentos de tours.

(Imagem ilustrativa/PM)

O surto de coronavírus que começou na cidade chinesa de Wuhan certamente causará um impacto na economia global agora que a China, a segunda maior economia do mundo, representa um papel ainda maior do que da última vez que ela foi o epicentro de um surto similar de uma nova doença ameaçadora.

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Investidores estarão acompanhando com tensa antecipação enquanto os mercados abrem nesta segunda-feira (27).

Os governos do Japão e dos EUA estão prontos para evacuar seus cidadãos que vivem em Wuhan. Surtos de doenças altamente contagiosas levaram a restrições de movimento de pessoas, o que em troca desacelera os negócios globais.

O surto de 2003 da SARS (síndrome respiratória aguda grave) causou 18 bilhões de dólares em prejuízos, empurrando a taxa de crescimento econômico para baixo no leste e sudeste asiático em 0.6% ponto percentual, de acordo com uma estimativa do Banco de Desenvolvimento Asiático.

O custo econômico foi extremamente grande relativo à extensão para qual a SARS realmente se espalhou, de acordo com o banco.

O mais recente surto de coronavírus já está tendo um impacto no setor de turismo do Japão.

Um hotel em Toyako (Hokkaido), disse que quase todos de seus 200 quartos estavam reservados para o feriado de Ano Novo Lunar, que começou no último fim de semana.

Entretanto houve vários cancelamentos por hóspedes chineses nos últimos dias, e agora há cerca de 50 quartos vagos em alguns dias. Um representante do hotel disse que com Pequim proibindo tours em grupos, os cancelamentos provavelmente vão aumentar.

Um hotel perto do Monte Fuji na província de Yamanashi disse que quase 100 do que seriam hóspedes não chegarão porque cinco tours em grupos da China foram cancelados.

Uma operadora de tours sediada em Tóquio disse que a maioria das excursões para visitantes chineses ao Tokyo Disney Resort e Monte Fuji foram cancelados. A unidade All Nippon Airways da ANA Holdings está suspendendo todos os voos entre Wuhan e o Aeroporto de Narita até o sábado.

Uma desaceleração na economia chinesa afetaria os ganhos de companhias japonesas, e preocupações entre investidores resultariam em uma pressão decrescente nos preços das ações.

“Os riscos crescerão para tais ações assim como para varejistas que vêm sendo apoiadas pela demanda do turismo de entrada”, disse Yoshinori Shigemi da JP Morgan Asset Management.

Além disso, o iene deve se fortalecer enquanto investidores tomam ações para evitar riscos.

Visitantes da China contaram por cerca de 30% das 31.88 milhões de pessoas que vieram ao Japão no último ano. Eles foram uma força ainda maior em termos de consumo, gastando cerca de 1.77 trilhão de ienes ($16 bilhões), ou quase 40% do total.

Fonte: Asia Nikkei

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