Embora os fabricantes estivessem com a produção preparada para atender à grande demanda de produtos como máscaras, álcool desinfetante e etanol para as clínicas e hospitais, por causa da epidemia da influenza, não esperavam pelo alastramento do novo coronavírus.
As primeiras a desaparecer das prateleiras das farmácias e supermercados foram as máscaras. Nesta semana começou a faltar antissépticos nessas prateleiras.
Não só a população é afetada como também clínicas e hospitais. Os fabricantes estão informando que para atender novos pedidos vão levar mais de 3 semanas, enquanto há instituições médicas com estoque baixíssimo nos respectivos almoxarifados.
Por outro lado, de acordo com a Agência de Recursos Naturais e Energia, o preço médio nacional da gasolina comum em 3 deste mês caiu pela segunda semana consecutiva para 151,20 ienes por litro.
Os preços do petróleo bruto caíram pela preocupação de estagnação da economia global devido à disseminação da nova infecção pelo coronavírus.
Indústrias automobilísticas afetadas
As montadoras japonesas com fábricas na China continuam temporariamente fechadas, como Toyota, Nissan e outras. A Mazda afirmou que “efeitos prolongados prejudicarão a produção”. Se as operações continuarem suspensas o fornecimento de peças poderá atrasar e isso resultará em impacto negativo na produção doméstica.
A Hyundai Motor decidiu suspender as operações em suas fábricas da Coreia do Sul porque não consegue adquirir os componentes fabricados na China. Prevê-se que os prejuízos cheguem a 65 bilhões de ienes.
Não se pode descartar que o mesmo aconteça com as indústrias automotivas japonesas.
A cadeia de restaurantes japonesa, Watami, decidiu se retirar completamente da China nesta primavera. As vendas na China caíram 90% em comparação com o mesmo período do ano passado. Embora esteja com as portas abertas não há clientes que vão a restaurantes pois as cidades estão praticamente paralisadas.
Fonte: ANN