Fabricante venderá kits de teste que detectam coronavírus em 15 minutos

A fabricante de produtos químicos e têxteis Kurabo planeja vender os kits a instituições de pesquisa e testes. Um kit que é capaz de testar 10 amostras custará 25 mil ienes.

Amostra de sangue para coronavírus (ilustrativa/PM)

A fabricante de produtos químicos e têxteis Kurabo Industries disse na quinta-feira (12) que importará e venderá no Japão a partir da próxima semana kits de teste desenvolvidos por uma firma chinesa que podem detectar coronavírus em 15 minutos, tempo bem menor em relação ao método atual.

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O kit, usando uma pequena amostra de sangue e reagente, deve reduzir o tempo e custos do teste de reação em cadeia da polimerase (PCR) que agora é amplamente usado para detectar a doença que causa pneumonia, o qual leva várias horas antes dos resultados saírem, de acordo com a fabricante.

A imagem mostra os kits de teste que podem detectar o novo coronavírus em 15 minutos, os quais a Kurabo Industries planejam importar e vender no Japão (Kurabo Industries via Kyodo)

O kit, desenvolvido pela parceira de negócios da companhia na China e que será colocado à venda na segunda-feira (16), também é eficaz na detecção do vírus em pacientes nos estágios iniciais da doença, ao contrário dos atuais testes PCR, disse.

A Kurabo planeja vender os kits a instituições de pesquisa e testes. Um kit que é capaz de testar 10 amostras custará 25 mil ienes.

Com o número de pessoas examinadas para o vírus crescendo, a demanda por testes mais ágeis também está aumentando, levando instalações de pesquisa e companhias farmacêuticas a intensificarem os esforços para desenvolver novos métodos para diagnóstico.

Dentre outras, a fabricante de equipamentos de precisão Shimadzu disse que visa desenvolver um método de teste que pode detectar o novo coronavírus em 1 hora, com lançamento até o fim de março.

A província de Kanagawa e o instituto de pesquisa Riken financiado pelo governo também disseram recentemente que desenvolveram em conjunto um método de teste para determinar em 30 minutos se um indivíduo está infectado ou não.

Fonte: Mainichi

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Empresa de Tottori reinicia fabricação de máscaras em meio à escassez por causa do coronavírus

Publicado em 13 de março de 2020, em Sociedade

Em meio à escassez devido ao surto de coronavírus, uma empresa de Tottori retomou a operação de uma planta de fabricação de máscaras. Começou com uma produção diária de mil unidades por dia.

A escassez de máscaras afeta o Japão inteiro (ilustrativa/PM)

Uma empresa de máquinas agrícolas na cidade de Tottori (província homônima) retomou a operação de uma planta de fabricação de máscaras que vinha sendo usada para armazenamento, em meio à escassez do item devido ao surto de Covid-19.

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A Taishi mantém as funções da fábrica desde que a adquiriu em novembro de 2017 como a instalação de armazenamento da companhia.

De acordo com o presidente Kenji Taniguchi, o então dono da planta e engenheiros pediram a ele que mantivesse o equipamento na fábrica porque “um surto de doença infecciosa ocorre a cada cerca de 10 anos”. Ele em conformidade manteve a planta para produzir máscaras mesmo sem demanda.

A companhia está agora fabricando cerca de mil máscaras por dia em uma base de testes com a ajuda daqueles que trabalhavam na fábrica. Ela planeja assegurar capacidade diária de fabricação de cerca de 20.000 a 30.000 máscaras até a primeira metade da terceira semana de março e expandir o número para 75.000 a 100.000 por dia até o fim do mês. A Taishi diz que dará prioridade à distribuição dentro da província de Tottori.

“Eu pensei, de jeito nenhum (quando me pediram para manter as funções da planta), mas estamos nos preparando desde o fim da metade de janeiro após vermos que as infecções estavam se espalhando na China. Estamos trabalhando para disponibilizar máscaras para residentes na província assim que possível”, comentou Taniguchi.

Enquanto essas máscaras sejam caras por um lado – cerca de 300 ienes a unidade – elas são feitas com 4 camadas e a companhia afirma que sua qualidade é maior em relação a produtos comumente encontrados em farmácias.

Em 10 de março, o governador de Tottori, Shinji Hirai, visitou a planta. Ele elogiou a ação da empresa, dizendo que o governo provincial queria dar suporte à firma usando sistemas de subsídios nacionais e provinciais.

Fonte: Mainichi

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