Queda no número de novos casos de coronavírus na China

A China teve 39 novos casos confirmados no domingo (22). Todos eles envolveram viajantes chegando do exterior, muitos dos quais eram estudantes chineses retornando para casa.

Rua praticamente vazia em Wuhan, na China, no primeiro dia de isolamento para evitar a propagação do coronavírus, em 23 de janeiro de 2020 (ilustrativa/PM)

A China continental observou uma queda em seu número diário de novos casos de coronavírus, retrocedendo por 4 dias consecutivos, visto que a capital Pequim intensificou medidas para conter as infecções que chegam do exterior.

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No domingo (22), a China teve 39 novos casos confirmados, disse a Comissão Nacional de Saúde, queda de 46 em comparação ao dia anterior. Todos eles envolveram viajantes chegando do exterior, muitos dos quais eram estudantes chineses retornando para casa.

A cidade de Pequim expandiu medidas para conter infecções importadas, desviando todos os voos internacionais que chegavam a partir desta segunda-feira (23) para outros aeroportos e outras cidades, incluindo Xangai e Xian, onde passageiros serão submetidos a verificações para detectar o vírus.

Pequim registrou 10 novos casos importados, disse a Comissão Nacional da Saúde nesta segunda-feira, queda de 13 ante o dia anterior. Infecções do exterior na cidade atingiram uma alta de 21 em 18 de março.

Xangai e Ghuanzhou também disseram que todos os passageiros internacionais de chegada serão submetidos a testes para verificar a presença do coronavírus, expandindo um programa que anteriormente era somente aplicado àqueles que vinham de países duramente afetados.

Xangai registrou 10 novos casos de coronavírus no domingo, queda de um recorde de 14 no dia anterior.

A província de Guangdong teve 7 novas infecções importadas, Fujian 4 e Jiangsu 2. Hebei, Zhejiang, Jiangxi, Shandong e Sichuan, cada uma teve apenas 1 caso, levando o número total na China de infecções importadas para 314 até o momento.

A China continental não registrou nenhuma infecção transmitida localmente.

Em Wuhan, capital da província de Hubei, autoridades atenuaram as duras medidas de isolamento, visto que o epicentro do surto da China não registrou qualquer nova infecção pelo 5º dia consecutivo.

O centro de Wuhan continua sendo a única área de risco na província, com outras cidades e condados em Hubei agora classificados como de baixo risco.

Wuhan entrou em isolamento no dia 23 de janeiro a fim de conter a propagação do vírus para o resto da China.

De acordo com autoridades no domingo, as pessoas podem entrar na cidade se for certificado que elas estão saudáveis e não têm febre.

Residentes de Hubei que estão em Wuhan podem fazer a solicitação para sair da cidade, mas eles precisam passar por um teste do vírus e se for certificado que eles estão saudáveis.

Ainda não há indicação se os residentes de Wuhan podem sair da cidade por razões não essenciais.

Desde domingo, o número total acumulado de casos confirmados na China continental situou-se a 81.093.

O número de mortos em decorrência do surto na China continental chegou a 3.270, alta de 9 ante o dia anterior.

Fonte: Agência Reuters

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Aumento de países com restrições de entrada para Japão e outros

Publicado em 23 de março de 2020, em Sociedade

Alguns têm proibição e outros estão com restrições, tanto para os passageiros do Japão como de outros países. Antes de viajar confira a informação.

Aeroporto Internacional de Narita (Flickr)

Até as 6h de segunda-feira (23) o número de países com restrição ou proibição de entrada de passageiros do Japão e de outros locais, aumentou para 158, segundo informação do Ministério das Relações Exteriores. 

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Muitos dos países listados têm, além da restrição, ordens de cumprimento de normas, como obrigatoriedade de quarentena ou outros procedimentos.

Alguns dos países não restringem apenas os passageiros japoneses, mas de todas as nacionalidades. 

A informação é baseada principalmente em anúncios feitos oficialmente pelas autoridades locais. Porém, como as medidas adotadas por cada país em relação ao novo coronavírus são extremamente fluidas, existe a possibilidade do conteúdo sofrer alteração a qualquer momento.

Por isso, antes de viajar convém se informar na embaixada ou consulado do país.

158 países com entrada proibida ou restrita para passageiros do Japão e de outros locais (PM)

77 Países têm restrições de ação após a entrada

Islândia, Irlanda, Azerbaijão, Emirados Árabes Unidos, Albânia, Irã, Índia, Uruguai, Estônia, Zattini, Etiópia, Gana, Gabão, Guiné, Chipre, Cuba, Guatemala, Granada, Croácia, Quênia, Costa Rica, República Democrática do Congo, Zâmbia, Serra Leoa, Gibraltar, Jamaica, Singapura, Zimbábue, Sri Lanka, Eslováquia, Senegal, Sérvia, São Cristóvão e Nevis, Santa Lúcia, Ilhas Salomão, Tailândia,Taiwan, China, Chile, Togo, Turquia, Nigéria, Nova Caledônia, Nepal, Noruega, Bahrain, Panamá, Paraguai, Palestina, Bangladesh, Timor Leste, Fiji, Polinésia Francesa, Brunei, Estados Unidos, Vietnã, Benin, Belize, Polônia, Bolívia, Portugal, Hong Kong, Honduras, Macau, Malawi, Malta, África do Sul, Myanmar, Mônaco, Maldivas, Montenegro, Laos, Letônia, Lituânia, Romênia, Ruanda e Rússia.

Japão também tem restrições

Por outro lado o Japão também tem restrições e pode impedir a entrada de passageiros provenientes de determinados locais e países. 

São os estrangeiros provenientes de determinadas regiões, os quais permaneceram até 14 dias nesses locais, antes do desembarque no Japão.

  • China: províncias de Hubei e Zhejiang
  • Coreia do Sul: algumas localidades mais graves 
  • Irã: algumas localidades mais graves
  • Itália: algumas localidades mais graves
  • San Marino
  • Suíça: Ticino e Basel-Stadt
  • Espanha: Navarra, Basco, Madri, La Rioja
  • Hong Kong: passageiros do navio Weterdam

Na quinta-feira (19) o governo decidiu que viajantes provenientes de 38 países, mesmo sendo cidadão japonês, terão que passar por um período de quarentena (2 semanas) em local designado. São de países da UE-União Europeia, Irã, Iraque e Egito.

Quarentena para quem vem dos EUA

A partir de 26 todos os passageiros vindos dos Estados Unidos, independente da nacionalidade, portanto, incluindo os japoneses, deverão ficar 2 semanas em locais designados – casa ou hotel – por duas semanas de observação, sem poder usar transporte público.

Medidas mais rigorosas

“Além das medidas para impedir a propagação da infecção no Japão, continuaremos a monitorar e analisar de perto o status de outros países para adotar medidas rigorosas nas fronteiras”, declarou o Primeiro-Ministro na segunda-feira (23).

Fontes: governo e NHK

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