Mais de 20 mil pessoas morreram em decorrência do coronavírus nos EUA, que agora têm mais óbitos reportados do que qualquer outro país no mundo, de acordo com um cálculo da Universidade Johns Hopkins.
O número de mortos nos EUA no sábado (11) subiu para 20.389, ultrapassando aquele da Itália, que está reportando 19.468 óbitos, de acordo com a Johns Hopkins.
Pelo menos 2.074 mortes foram reportadas nos EUA na sexta-feira (10), o maior aumento nas fatalidades por coronavírus que o país viu desde o início do surto. Pelo menos 524.903 pessoas testaram positivo para a Covid-19.
Das mortes reportadas na sexta-feira, 783 ocorreram em Nova Iorque, levando o total no estado para 8.627, disse o governador Andrew Cuomo no sábado. Isso foi uma queda leve do maior número de mortes do estado que ocorreu na quarta-feira (8) com 799. Na quinta-feira (9) foram 777 mortes.
“Vocês podem ver que o número está de alguma maneira estabilizando, mas está estabilizando a uma taxa horrível”, disse Cuomo.
Mas Cumo também compartilhou o que ele chamou de boas notícias, dizendo que a curva do estado “continua a se nivelar”.
A taxa de hospitalização também está em queda, disse Cuomo, assim como o número de internações em unidades de terapia intensiva.
“Mesmo assim pessoas estão sendo infectadas”, disse ele, “pessoas ainda estão indo ao hospital, mas novamente, a uma taxa menor de aumento”.
Os EUA provavelmente viram um pico no número de mortes diárias, de acordo com Chris Murray, diretor do Instituto de Avaliação e Saúde Métrica da Universidade de Washington – que criou o modelo que a Casa Branca está usando para avaliar o pico de casos de coronavírus.
“Nós reexecutamos o modelo, basicamente quase toda noite – e o novo retorna de diferentes estados sugerindo diferentes picos em diferentes estados, mas a nível nacional parecemos estar bem perto do pico”, disse ele na sexta-feira.
O modelo projeta que cerca de 61.500 americanos perderão as vidas para o vírus até agosto – se o país manter medidas de distanciamento social em vigor até o fim de maio. Se eles levarem em conta em estados que podem retirar essas regras até 1º de maio, os números “não parecem bons”, disse Murray.
Fonte: CNN