Na reunião de gabinete, na terça-feira (19), o governo decidiu implementar um novo benefício em dinheiro para estudantes que sofrem financeiramente por causa dos efeitos da pandemia do novo coronavírus.
Koichi Hagiuda, Ministro da Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia do Japão informou que o alvo são estudantes e que esse benefício “é importante apoiá-los firmemente para que não desistam de seus estudos”.
Muitos deles, estimados em 430 mil pessoas, dependem do arubaito para bancar seus estudos. E a grande maioria deixou de trabalhar porque as empresas fecharam temporariamente, ficando sem renda.
Estudantes alvo dos 100 e 200 mil ienes
Para quem teve queda nos rendimentos irá receber 100 mil e para as famílias de baixa renda que ajudam o filho a estudar receberão 200 mil ienes.
Esse benefício é destinado aos estudantes nas universidades públicas e privadas, incluindo os pós-graduandos. Também para estudantes em faculdades de curta duração, escolas e colégios técnicos. São alvo, inclusive, os estudantes que vieram ao Japão para estudar em faculdade ou curso técnico e também os que vieram de outros países para frequentar escola de língua japonesa.
O procedimento para obtenção desse benefício deve ser feito diretamente na escola onde está matriculado.
Grupo que lutou pelo benefício achou pouco
Como o benefício é de emergência o governo usará fundos de reserva para pagamento imediato e o montante total de apoio será de 53 bilhões de ienes.
Com relação ao apoio a alunos carentes, o MEXT aplicará o sistema iniciado em abril. O primeiro orçamento suplementar de 700 milhões de ienes será fornecido como subsídio às universidades que prestam apoio ao aluno, como redução e isenção de matrícula.
Em resposta a isso, um grupo de estudantes que luta pela redução das despesas escolares pela metade realizou uma coletiva de imprensa dizendo que “o apoio ao estudante avançou, mas é muito estreito”. Declarou que continuará buscando por mais.
Caso tenha filho ou parente matriculado em uma das instituições de ensino superior ou técnico leia o comunicado do MEXT tocando aqui.
Fontes: MEXT, FNN e Asahi