A Omron Health Care, com sede em Muko (Quioto), tem necessidade de aumentar mais 30% da produção de termômetros digitais para medir a temperatura do corpo, devido à alta demanda global por causa da pandemia do novo coronavírus.
Por isso, informou na terça-feira (19) que irá aumentar as linhas de produção da planta de Matsusaka (Mie), base no Japão.
Embora a Omron tenha uma planta em Dalian, na China, a escolhida para novas linhas de produção visando mais segurança, durabilidade, economia de trabalho e alta velocidade, foi a de Mie, porque atenderá à demanda interna.
Deverão estrear em outubro deste ano e a meta é de produzir 3 milhões ao ano. Com isso a sua produção anual passará a ser de 13 milhões de unidades.
Nessa planta deverá ser produzida em larga escala o MC-687, principal modelo de termômetro digital.
Esse modelo é um termômetro capaz de medir a temperatura preditiva e a temperatura real em cerca de 15 segundos. É responsável por cerca de 40% do despacho anual de termômetros para o mercado interno.
A demanda por termômetros deve continuar por enquanto devido ao hábito das pessoas saudáveis, de fazer medições de temperatura diariamente por causa da disseminação da infecção.
Um representante da empresa disse “existe um risco da próxima onda de infecção pelo novo coronavírus, e temos a responsabilidade social de fornecer quantidades suficientes como principal fabricante”.
A Omron Health Care é líder do segmento, com 60% da fatia do mercado interno, sendo que a Terumo está em segundo lugar.
Fontes: Kyoto Shimbun, Nikkei e InternetCom