Pelo menos 1.590 profissionais da saúde no Japão, principalmente na área de enfermagem e médicos, foram infectados com o novo coronavírus, de acordo com cálculos do jornal Yomiuri.
Das 816 pessoas cujas categorias ocupacionais foram identificadas, cerca de 60% estavam na área de enfermagem, incluindo registrados e assistentes.
Esses números, novamente, destacam a o alto risco de infecção em instituições médicas e a necessidade de tomar medidas de proteção minuciosas está se tornando uma questão principal.
O número total de pessoas infectadas contabilizadas por governos locais, excluindo aquelas que foram infectadas em navios de cruzeiro e em quarentena de aeroporto, chega a 17 mil. O jornal Yomiuri analisou cerca de 12,8 mil pessoas cujas categorias ocupacionais foram reveladas.
O método de publicar ocupações difere de município para município. Em alguns casos, posições como “médico” e “enfermeiro” são reveladas, enquanto em outras, somente campos gerais como “profissional da saúde” são reveladas.
O jornal Yomiuri compilou números de profissionais da saúde, totalizando 1.590. Casos em que a infecção pode não ter ocorrido em instituições médicas – como casos em que havia possibilidade de infecção dentro da família – foram excluídos.
Dos 816 profissionais da área da saúde com descrições do trabalho, 498 (432 mulheres, 59 homens e 7 não revelados) trabalhavam na área de enfermagem, ou 61%.
Por idade, o maior número de profissionais na área da enfermagem tinha na faixa dos 20 anos, a 144. Enfermeiros parecem estar sob risco aumentado porque entram em contato com pacientes durante muitos estágios, do checkup à liberação.
Além disso, havia 233 médicos e 44 assistentes médicos. Dentistas, farmacêuticos e fisioterapeutas estavam entre os outros profissionais da saúde infectados com o vírus.
O professor da Universidade Juntendo, Satoshi Hori, disse que, “como a doença se espalha para todas as áreas, nem sempre é o caso que somente aqueles que são experientes no tratamento de doenças infecciosas ou hospitais especializados estão engajados em cuidado médico. Governos centrais e locais precisam oferecer suporte extenso em termos de suprimentos e pessoal”.
Fonte: Yomiuri