Pesquisadores no laboratório (NHK)
Um grupo de pesquisadores das universidades de Toyama e Kanazawa informaram na terça-feira (16) que foi o primeiro a detectar o novo coronavírus no esgoto ainda não tratado.
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Os pesquisadores informaram que observando as mudanças na quantidade de vírus contida no esgoto, pode-se esperar a detecção antecipada dos sinais de disseminação da infecção. Portanto, poderá sinalizar a segunda ou terceira onda da pandemia.
Desde a primeira quinzena de março os pesquisadores contaram com a colaboração das prefeituras de Kanazawa (Ishikawa) e Toyama (província homônima), para a coleta do material do esgoto ainda não tratado. Ou seja, foram as amostras dos dejetos dos banheiros das residências.
Essa mesma pesquisa vem sendo realizada em mais de 20 cidades mas eles obtiveram sucesso antes.
“Queremos avançar nas pesquisas para que possamos detectar precocemente a chegada da segunda onda de disseminação da infecção”, disse Akihiko Hata, professor da Universidade de Toyama, um dos pesquisadores.
Honda, outro da equipe, enfatizou “como o vírus pode ser detectado nas fezes das pessoas assintomáticas ou levemente doentes, é possível entender a situação epidêmica cerca de uma semana antes dos resultados dos exames médicos e tomar medidas precocemente”. Prosseguiu “se pudermos investigar o esgoto em cada escola e instalações de bem-estar, podemos reduzir o cluster de infecção, mesmo que seja pequeno”.
Fontes: Chunichi e NHK