Torres gêmeas serão construídas na área da estação de Shinjuku

As novas torres serão construídas sob uma iniciativa do setor público-privado para promover desenvolvimento urbano de grande escala na área até o ano 2040.

A estação de Shinjuku é uma das mais movimentadas do Japão, usada por cerca de 3,8 milhões de pessoas por dia (banco de imagens PM)

Planos para construir duas torres de cerca de 260 metros de altura cada no distrito comercial de Shinjuku (Tóquio) estão sendo trabalhados como parte de esforços para tornar a área mais conectada e acessível às pessoas que passam por ela, disseram no sábado (18) fontes com conhecimento do assunto.

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As novas torres, que serão mais altas do que o prédio do governo metropolitano de 243 metros na skyline Shinjuku, serão construídas sob uma iniciativa do setor público-privado para promover desenvolvimento urbano de grande escala na área até o ano 2040, disseram as fontes.

As serem erguidas nos lados oeste e leste da estação de Shinjuku, as torres terão instalações comerciais e hotéis, com um deck aéreo as conectando às plataformas de estação. A torre oeste deve ser concluída no ano fiscal de 2029, disseram.

Torres gêmeas de Nagoia (banco de imagens PM)

O governo metropolitano, o distrito de Shinjuku e operadoras ferroviárias incluindo a East Japan Railway, estão trabalhando juntos para facilitar a vida das pessoas que passam entre as áreas em torno da estação de Shinjuku, principalmente nos lados oeste e leste.

A estação é uma das mais movimentadas do Japão, usada por cerca de 3,8 milhões de pessoas por dia.

Como primeiro passo para melhorar as instalações da estação, uma nova passagem subterrânea conectando os lados leste e oeste da estação foi aberta no domingo (19).

A estação se conecta a várias lojas de departamento e shoppings subterrâneos, tornando a passagem em torno dela complexa e difícil de navegar.

Fonte: Japan Today

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Exportações do Japão no 1º semestre têm a maior queda em mais de uma década

Publicado em 20 de julho de 2020, em Sociedade

A pandemia de coronavírus pesou grandemente na demanda do exterior por carros e outros produtos industriais.

Terminal de contêineres no Porto de Osaka (banco de imagens PM)

As exportações do Japão no primeiro semestre de 2020 registraram a maior queda em 10 anos e meio, enquanto a pandemia de coronavírus pesou grandemente na demanda do exterior por carros e outros produtos industriais, mostraram dados do governo nesta segunda-feira (20).

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No período de janeiro a junho, as exportações caíram 15,4% ante o ano anterior para ¥32,36 trilhões ($300 bilhões), a queda mais acentuada em uma base semestral desde uma diminuição de 22,8% na segunda metade de 2009, na sequência da crise financeira global, de acordo com relatório preliminar do Ministério das Finanças.

Por item, as exportações de carros do país caíram 30,9% em comparação ao ano anterior, a maior queda desde uma de 34,4% na segunda metade de 2009. As exportações de autopeças diminuíram 29%.

A terceira maior economia do mundo registrou um déficit comercial de produtos de ¥2,24 trilhões no período de 6 meses, o maior desde os ¥5,19 trilhões registrados no último semestre de 2014. Isso marcou o quarto semestre consecutivo no vermelho.

As importações caíram 11,6% em comparação ao ano anterior para ¥34,60 trilhões, a queda mais acentuada desde uma de 14,4% na segunda metade de 2016.

O superavit do Japão contra os EUA foi o menor para um semestre desde o ¥1,62 trilhão postado na primeira metade de 2011, quando o massivo terremoto e tsunami devastaram o nordeste do Japão em março daquele ano.

As exportações para a maior economia do mundo caíram 27,2% em relação ao ano anterior para ¥5,70 trilhões, com uma queda de 42,9% nas exportações de carros contribuindo principalmente para o declínio geral. As importações diminuíram 9,7%, para ¥3,95 trilhões, visto que a demanda por motores de avião e petróleo bruto encolheram devido a restrições no tráfego aéreo impostas em meio à pandemia.

Em relação à China, onde a pandemia do vírus foi detectada pela primeira vez em dezembro passado, as exportações caíram 3,6% ante o ano anterior para ¥6,78 trilhões, sobrecarregadas por declínios nos envios de itens como materiais de produtos químicos e autopeças.

Fonte: Kyodo News and Culture

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