O número global de mortes por Covid-19 passou de 700 mil na quarta-feira (5), de acordo com um cálculo da Reuters, com os EUA, Brasil, Índia e México liderando os aumentos nas fatalidades.
Cerca de 5,9 mil pessoas estão morrendo a cada 24 horas em decorrência da Covid-19, de acordo com dados baseados em dados das duas últimas semanas.
Isso equivale a 247 pessoas por hora, ou uma pessoa a cada 15 segundos.
Os Estados Unidos e a América Latina são os novos epicentros da pandemia e ambos estão enfrentando dificuldades para reduzir a propagação do vírus.
Inicialmente o coronavírus foi mais lento em chegar à América Latina, que é lar para cerca de 640 milhões de pessoas, do que grande parte do mundo. Mas desde então, autoridades enfrentam dificuldades para controlar sua propagação devido à pobreza da região e cidades densamente povoadas.
Mais de 100 milhões de pessoas na América Latina e Caribe vivem em favelas, de acordo com o Programa das Nações Unidas de Assentamento Humano. Muitos têm trabalhos no setor informal com poucos recursos de uma rede de segurança social e continuaram a trabalhar por toda a pandemia.
Os EUA, lar para cerca de 300 milhões de pessoas, também foram devastados pelo vírus, apesar de serem umas das nações mais ricas do mundo.
O principal especialista de doenças infecciosas do governo dos EUA, o Dr. Anthony Fauci, disse na segunda-feira (3) que estados com altos números de coronavírus deveriam reconsiderar a imposição de restrições de lockdown, enfatizando a necessidade de ter casos em uma baixa linha de base antes da temporada de influenza no outono.
Mesmo partes do mundo que pareceram ter conseguido reduzir a propagação do vírus, países recentemente têm registrado números de dois dígitos em novos casos, sinalizando que a batalha está longe de acabar.
Austrália, Japão, Hong Kong, Bolívia, Sudão, Etiópia, Bulgária, Bélgica, Uzbequistão e Israel, todos, recentemente, haviam registrado recordes nos casos.
Fonte: MSN