Após reunião com especialistas da sede de contramedidas do governo, o governador de Okinawa Denny Tamaki informou que foi decidida a prorrogação da declaração de estado de emergência na quinta-feira (13).
Embora tenha sido elevado o nível de alerta, do terceiro (período de infecção epidêmica) para o quarto (epidemia de doença infecciosa), as novas medidas não são tão restritivas para a população.
O estado de emergência findaria no sábado (15), mas foi estendido até o dia 29 deste mês. Com total acumulado de 1.404 casos de infecção pelo novo coronavírus, somente em agosto foram mais de mil confirmações. “A infecção se disseminou por várias áreas da sociedade e por todas as gerações”, disse Tamaki.
O que muda com a prorrogação
No período de uma semana entre os dias 6 e 12, a província de Okinawa teve o pior índice de infecção por 100 mil habitantes: 42,62 pessoas, mais que o dobro da segunda província – Tóquio – com 15,66.
Até quinta-feira foram confirmados 12 focos de infecção e, até mesmo na ilha Iriomote, há 8 pessoas confirmadas com Covid-19.
Para a população local, o governador pediu encarecidamente para não sair sem necessidade e, se não houver urgência, que as compras sejam feitas por apenas 1 pessoa da família. Também pediu que evitasse ficar fora de casa após as 22h, especialmente em locais movimentados como bares e clubes noturnos.
Para as empresas, pediu a implementação do home office, na medida do possível. Em relação aos eventos que estavam programados, foi feito o pedido de realizá-los online
Em relação às escolas, não serão fechadas temporariamente, e os conselhos de cada cidade devem decidir de acordo com as circunstâncias locais.
Por outro lado, para os turistas, Tamaki não pediu para cancelarem a vinda às ilhas, dizendo apenas que façam um julgamento cuidadoso. Em relação às visitas às ilhas mais distantes, pediu autocontrole e os acessos continuam com tráfego reduzido.
Fontes: FNN, Okinawa Times, Ryukyu Shimpo e Okinawa TV