A empresa sueca Hennes & Mauritz-H&M informou que irá suspender as transações com fabricante da China após ter sido apontada como uma das companhias que promovem trabalho escravo.
Além disso, informou que irá parar de adquirir algodão da região autônoma Xinjiang Uighur, onde vive a minoria étnica muçulmana uigur, onde há a mesma suspeita.
Com mais de 1,7 mil bases produtivas ligadas a H&M no mundo, destacou que se for encontrada uma empresa envolvida com trabalho escravo, o problema será resolvido imediatamente.
A questão foi publicada em um relatório de março, por um instituto de pesquisa australiano, informando que pelo menos 82 das empresas líderes mundiais em áreas como confecção, automóveis e tecnologia obtêm lucros direta ou indiretamente pelo trabalho forçado dos trabalhadores do povo uigur. E o nome da H&M foi mencionado no relatório.
Um dia antes do comunicado, em 14 deste mês, Donald Trump disse que alguns dos produtos produzidos nessa região autônoma eram suspeitos de serem produzidos pelo trabalho escravo. Por isso, anunciou suspender a importação, quando o governo chinês reagiu fortemente. Como o intercâmbio entre os Estados Unidos e a China continua, o foco está em como as empresas vão lidar com essa suspeita.
Fonte: NHK