Ilhas Maurício agradecem ao Japão, dizendo que governo não é responsável pelo vazamento de óleo

Premier mauriciano pediu ao Japão que continue a dar suporte para restaurar a economia e natureza da nação na ilha do Oceano Índico após o vazamento.

Imagem aérea da costa leste das Ilhas Maurício (banco de imagens PM)

O primeiro-ministro das Ilhas Maurício, Pravind Jugnauth, disse na segunda-feira (7) que ele agradece a assistência do governo japonês em relação ao vazamento de óleo de grandes proporções, apesar de não ser responsável pelo acidente, de acordo com o ministro de relações exteriores Toshimitsu Motegi.

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Motegi falou com o primeiro-ministro das Ilhas Maurício pela primeira vez desde o vazamento de óleo de um navio japonês em julho.

Jugnauth pediu ao Japão que continue a dar suporte para restaurar a economia e natureza da nação na ilha do Oceano Índico após o vazamento, disse Motegi aos repórteres após a conversa, que foi realizada a pedido do governo japonês.

Dizendo ao primeiro-ministro das Ilhas Maurício que o Japão tem uma visão séria do acidente, Motegi prometeu fornecer assistência a longo prazo à nação no Oceano Índico, incluindo medidas para melhorar a segurança no mar e revitalizar as comunidades pesqueiras locais.

Um documento mauriciano mostra que ele está propondo que o Japão pague um total de 1,34 milhão de rúpias mauricianas, equivalente a cerca de ¥3,6 bilhões (US$34 milhões) para auxiliar a comunidade pesqueira local afetada pelo vazamento.

Separadamente, as Ilhas Maurício devem buscar indenização pelo vazamento da proprietária japonesa do navio, a Nagashiki Shipping Co., e pediu a apresentação de pedidos por aqueles que sustentaram prejuízos ou danos devido à contaminação.

O navio japonês encalhou perto da costa das Ilhas Maurício em 25 de julho de 2020 (NHK)

O navio Wakashio com bandeira do Panamá, operado pela Mitsui OSK Lines Ltd., encalhou em 25 de julho, e da embarcação vazaram mais de mil toneladas de óleo.

As Ilhas Maurício declararam estado de emergência ambiental em 7 de agosto, citando temores de impacto sobre espécies ameaçadas como aves e tartarugas marinhas.

A pesca ao largo de áreas costeiras impactadas pelo vazamento está atualmente proibida.

Até agora, o Japão enviou três equipes de alívio de desastres para ajudar com a remoção do óleo e avaliar os danos ao meio ambiente.

Fonte: Japan Times

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Economia do Japão encolheu mais do que o esperado no 2º trimestre

Publicado em 8 de setembro de 2020, em Economia

A confirmação do maior deslize do PIB do Japão em registros remontando a 1955 ocorre enquanto o partido dominante se prepara para escolher um novo premier.

Notas de 10 mil ienes (banco de imagens PM)

A economia do Japão encolheu mais do que o inicialmente estimado no segundo trimestre, visto que despesas de capital foram afetadas pela crise do coronavírus, destacando o desafio que os legisladores enfrentam em evitar uma recessão mais profunda.

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Outros dados colocam o desafio em perspectiva, com gastos das famílias e salários caindo em julho, enquanto o amplo impacto da pandemia de Covid-19 manteve o consumo frágil mesmo após a suspensão do estado de emergência no fim de maio.

A terceira maior economia do mundo encolheu anualizados 28,1% em abril-junho, mais do que uma leitura preliminar de contração de 27,8%, mostraram na terça-feira (8) dados de Produto Interno Bruto (PIB) revisados, sofrendo sua pior contração pós-guerra.

A queda recorde quase correspondeu a uma previsão média de mercado de uma contração de 28,6% em uma pesquisa da agência Reuters.

O principal culpado por trás da revisão foi uma queda de 4,7% nas despesas de capital, uma queda bem maior do que uma preliminar de 1,5%, um sinal de que a pandemia de Covid-19 estava afetando setores mais amplos da economia.

A confirmação do maior deslize do PIB do Japão em registros remontando a 1955 ocorre enquanto o partido dominante se prepara para escolher um novo primeiro-ministro após a renúncia repentina no mês passado de Shinzo Abe, o premier com o mandato mais longo no país.

O provável sucessor de Abe, o assessor de longo tempo Yoshihide Suga, enfrenta o difícil equilíbrio de tentar conter o vírus sem sufocar a economia.

“O próximo primeiro-ministro terá que estabelecer medidas contra o coronavírus como primeira prioridade”, disse o economista Masaki Kuwahara da Nomura Securirties Co. “A economia deve ver uma recuperação de dois dígitos, mas o ritmo de retomada será lento”.

É provável que o Banco do Japão – BOJ eleve sua avaliação econômica na reunião da próxima semana para indicar que a queda do Japão atingiu o fundo, sem manifestar otimismo sobre a perspectiva, disseram pessoas com conhecimento do assunto.

Mesmo assim, oficias do BOJ veem pouca necessidade de tomar mais ações políticas agora porque mercados financeiros estão estáveis e as companhias têm acesso a créditos, disseram as fontes.

Suga, atual secretário-chefe do gabinete, seria uma escolha de continuidade. Ele quer pregar o caminho de Abe que inclui massivo estímulo monetário e uma abordagem flexível de gastos, mas também tomaria mais ação se necessários para salvar empregos.

Analistas veem o PIB se recuperando cerca de 13% neste trimestre, não suficiente para compensar três trimestres consecutivos de contração.

A Bloomberg Economics argumenta que a economia pode nunca recuperar sua dimensão pré-pandemia porque a crise atrasou ainda mais reformas vitais necessárias antes do encolhimento da população do Japão causar declínios a mais longo prazo.

Fonte: Japan Times

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