Coronavírus e mutações em 3D (ilustrativa/banco de imagens)

Autoridades britânicas estão mantendo vigilância sobre uma nova descendente da variante Delta da Covid-19 que está causando um crescente número de infecções.

A Delta é a variante dominante no Reino Unido, mas dados oficiais mais recentes sugerem que 6% dos casos de Covid-19 que foram geneticamente sequenciados são de um novo tipo.

A AY.4.2, a qual alguns chamam de “Delta Plus”, contém mutações que podem dar ao vírus vantagens de sobrevivência.

Testes estão em curso para compreender o quanto de ameaça ela pode representar.

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Ela ainda não é considerada uma variante de preocupação, ou variante sob investigação – as categorias atribuídas a variantes e o nível de risco associado a elas.

Há milhares de tipos diferentes – ou variantes – de Covid circulando em todo o mundo. Vírus sofrem mutação todo o tempo, então não é surpresa ver novas versões aparecerem.

A original Delta foi classificada uma variante de preocupação no Reino Unido em 2021 após superar a Alpha e se tornar o tipo dominante de Covid em circulação.

Mas em julho de 2021 especialistas identificaram a AY.4.2.

Esse ramo ou sublinhagem da Delta vem aumentando lentamente desde então. Ela inclui certas novas mutações afetando a proteína spike, a qual o vírus usa para penetrar nossas células.

Até agora não há indicação de que ela é consideravelmente mais transmissível como resultado dessas mudanças, mas é algo que alguns especialistas estão estudando.

As mutações – Y145H e a A222V – foram encontradas em várias outras linhagens de coronavírus desde o início da pandemia.

Algumas variantes emergentes são preocupantes, mas são inconsequentes. O trabalho difícil é localizar, rastrear e gerenciar aquelas que podem importar.

O Reino Unido é uma nação pioneira em realizar essas análises de laboratório vitais, tendo concluído mais de 1 milhão de testes até agora.

Fonte: BBC