China registra 11,6 milhões de crianças que ‘ela não sabia que existiam’

A lacuna poderia ser resultado de alguns pais não registrarem nascimentos para evitar punições se não cumprissem a política de filho único.

A China só começou a aceitar que todos os casais tivessem um segundo filho em 2016 (ilustrativa/banco de imagens)

A China contou a menos o número de crianças nascidas entre os anos de 2000 e 2010 em pelo menos 11,6 milhões – equivalente à atual população da Bélgica – parcialmente devido a sua rigorosa política de filho único.

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O mais recente livro de estatísticas divulgado pelo governo coloca o número de crianças nascidas durante o período a 172,5 milhões, bem acima das 160,9 milhões no grupo etário registrado no censo de 2010.

A diferença poderia ser resultado de alguns pais não registrarem nascimentos para evitar punição se eles não cumprissem a política de filho único.

A China só começou a aceitar que todos os casais tivessem um segundo filho em 2016, o que significa que alguns pais não reportavam oficialmente um recém-nascido se eles estivessem acima do limite até que a criança fizesse 6 anos e precisasse ser registrada para frequentar a escola, de acordo com o demógrafo independente He Yafu.

Cerca de 57% das crianças que foram registradas depois eram meninas, indicando que a discrepância poderia estar parcialmente ligada a pais não reportando meninas para que eles pudessem continuar tentando ter meninos.

Os nascimentos nos anos de 2011 a 2017 também foram revisados para cima no mais recente livro de estatísticas, sugerindo que o problema de contar a menos o número de crianças provavelmente continuou após 2010.

Entretanto, com a China agora abandonando efetivamente os limites nos tamanhos das famílias, poderia haver menos discrepância no futuro.

Enquanto o limite para a maioria das famílias atualmente esteja estabelecido a 3 crianças, não há penalidades por excedê-lo.

Entretanto, o número de nascimentos deve continuar a cair na China, e a população total poderia começar a encolher já neste ano.

Fonte: Straits Times

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