É provável que a variante fortemente mutante do coronavírus, a ômicron, se espalhe internacionalmente e represente um risco muito alto de aumentos de infecção que poderiam ter “consequências graves” em alguns lugares, disse a Organização Mundial da Saúde na segunda-feira (29).
Nenhuma morte ligada à ômicron havia sido reportada, embora mais pesquisa era necessária para avaliar seu potencial de resistência a vacinas e imunidade induzida por infecções anteriores, acrescentou.
Antecipando aumento nos números de casos visto que a variante, reportada pela primeira vez na semana passada, a agência das Nações Unidas pediu aos seus 194 estados membros que acelerarem a vacinação de grupos de alta prioridade.
“A ômicron tem um número de mutações spike sem precedentes, algumas das quais são preocupantes pelo seu potencial impacto na trajetória da pandemia”, disse a O OMS
Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, disse que a emergência da ômicron mostrou o quão “perigosa e precária” a situação era.
A ômicron foi detectada pela primeira vez em 24 de novembro na África do Sul, onde as infecções por Covid-19 têm aumentado de forma acentuada.
Desde então ela se espalhou para mais de uma dezena de países, muitos dos quais impuseram restrições de viagem para tentar impedir a entrada da variante. Na segunda-feira, o Japão se juntou a Israel em dizer que fecharia suas fronteiras para estrangeiros.
Fonte: News and Culture