O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, anunciou no começo da tarde de segunda-feira (29), sobre a nova medida nas fronteiras, em resposta à nova variante do coronavírus, ômicron, descoberta na África do Sul.
A partir da 0h de terça-feira (30) estão suspensas as entradas de estrangeiros de todos os países do mundo, mesmo a negócios, se for shinki nyukoku (新規入国) ou entrada pela primeira vez ou visto recém-concedido.
Ele considerou que a nova variante ômicron está espalhando pela Europa, como Reino Unido e Alemanha, por isso, quer evitar que entre no Japão.
Desde sábado (27), o Japão tem fortalecido as medidas de fronteira em relação a 9 países, incluindo a África do Sul, onde os japoneses retornados precisam cumprir quarentena de 10 dias em uma instalação de acomodação designada nacionalmente. Outros países alvos são Zimbabwe, Namíbia, Lesoto, Eswatini, Botswana, Zâmbia, Malawi e Moçambique.
Kishida disse: “Estamos enfrentando um forte sentimento de crise em relação à variante ômicron“. Embora o Japão tenha começado a abrandar as medidas restritivas desde o dia 8 deste mês, essa nova cepa faz com que seja obrigado a mudar as diretrizes.
No sábado (27) Israel tomou uma medida mais radical, com a decisão de não permitir a entrada de todos os estrangeiros por 2 semanas. Há movimentos generalizados para fortalecer as medidas de fronteira em todo o mundo.
Na segunda-feira (29), o MHLW-Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar informou que uma pessoa vinda da Namíbia testou positivo para o novo coronavírus, no domingo, e está com febre. Não disse se é estrangeiro ou japonês que retornou ao país, apenas que está sendo tratado. O Instituto de Doenças Infecciosas está analisando se o vírus é da cepa ômicron.
IMPORTANTE:
Japão: o que muda nos aeroportos para passageiros com re-entry e vacinados
Fontes: NHK, Asahi e NNN