Toneladas de sardinhas mortas nas praias no norte do Japão

Em dois locais de Hokkaido e um em Aomori foram encontradas faixas de sardinhas mortas em quantidade absurda.

Cardume na praia depois do alerta de tsunami (ANN)

Na praia de Matsumae-cho (Hokkaido) os residentes locais encontraram milhões de sardinhas-japonesas, chamadas de maiwashi, mortas e encalhadas, ao longo de 4 quilômetros, em faixas de 50 a 100 metros.

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Sardinhas-japonesas encontradas mortas (ANN)

Takayuki Watanabe, da Divisão de Pesca, Prefeitura de Matsumae, explicou que “como foi emitido um alerta de tsunami no dia 13, saí para verificar se havia alguma anormalidade, quando vi que a cor do mar estava diferente da de sempre, no meu trajeto matinal. Senti um cheiro ruim, então, quando vim à praia encontrei esta situação”. 

A mesma situação aconteceu em Otobe, a sul de Hokkaido, e do outro lado do mar, na costa da província de Aomori, a 150km de distância de Matsumae.

Na quinta-feira (16), os cidadãos de Otobe fazem a coleta das sardinhas mortas para evitar o mau cheiro (ANN)

A população de Otobe está recolhendo as sardinhas mortas, mas não consegue vencer. Estima-se que a coleta será de dezena de toneladas, para descarte.

A ANN consultou alguns especialistas, os quais dizem que ainda não sabem a causa. Mas, apontam que a área de baixa pressão que se desenvolveu ao longo do dia 13 pode ter causado um impacto, o que pode ter causado choque térmico no cardume.

Ao mesmo tempo, os predadores como os golfinhos podem ter perseguido os cardumes até as enseadas e portos, e aí morrem por deficiência de oxigênio, como exemplo comum. 

Dois locais em Hokkaido e um em Aomori (ANN)

As pessoas desses locais em Hokkaido disseram nunca ter visto isso acontecer. Com essa morte dos cardumes, ainda desconhecida, há uma preocupação de que impacte na coleta dos ouriços-do-mar e dos abalones.

Fontes: NNN e ANN

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Ômicron infecta 70 vezes mais rápido do que a delta e propaga rapidamente

Publicado em 17 de dezembro de 2021, em Notícias do Mundo

Foi o que concluiu um grupo de pesquisadores da Universidade de Hong Kong. Por outro lado, a transmissão da infecção de uma pessoa para outra é 4 vezes maior.

Ilustração da SARS-CoV-2 (Pixabay)

De acordo com o resultado de um estudo feito pela Universidade de Hong Kong, a velocidade de propagação do coronavírus com a variante ômicron nos brônquios é quase 70 vezes mais rápida do que a cepa delta, identificada 24 horas após a infecção.

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Mas como a replicação nos pulmões é cerca de um décimo do vírus convencional, é improvável que cause doenças graves, como pneumonia, já que não danifica tanto os tecidos pulmonares. Por isso, o quadro do paciente pode ficar parecido com o da influenza.

Dinamarca: aumento sem precedentes

Segundo o resultado de uma pesquisa conduzida pelo professor Hiroshi Nishiura, da Universidade de Quioto, o número da reprodução efetiva, que indica para quantas pessoas a variante ômicron é transferida, o índice chega a quase 4 (3,97) na Dinamarca.  

Nesse país europeu, a propagação da infecção do coronavírus com essa cepa cresceu rapidamente em poucas semanas, chegando à metade dos testados positivo para o vírus convencional.

Constatou-se ainda que leva 1,4 dia para a cepa se multiplicar entre as pessoas, mostrando um aumento sem precedentes.

Fontes: ANN e Sankei

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