Reprodução da tela da NHK, à 1h16, durante o alerta de tsunami
A AMJ-Agência de Meteorologia do Japão emitiu alerta de tsunami por volta da meia-noite de domingo (16), de Hokkaido a Okinawa.
Publicidade
À meia-noite e quinze minutos o alerta de tsunami mais elevado foi nas Ilhas Amami (Kagoshima), com altura máxima de 3 metros. E, de fato, o primeiro tsunami foi de 1,2 metro.
O motivo desse tsunami foram as erupções de um vulcão submarino em Tonga, às 13h11 de sábado (horário Tóquio) e 17h10 (horário local). Às 19h a AMJ informou que poderia ocorrer tsunami no Japão, mas não causaria danos.
No entanto, à 00h15 foi emitido alerta pedindo para as pessoas se afastarem da costa e refugiar-se, pois previa-se um de 1 metro de altura.
Até 1h30 de domingo, na costa de Hokkaido e Aomori o tsunami foi de até 1 metro, enquanto em Amami foi de 1,2m.
Nas demais províncias foram confirmados de 20 a 100cm. Em muitos locais o segundo foi mais alto do que o primeiro. Em Omaezaki (Shizuoka) foi de 70cm, em Tahara (Aichi) foi de 60cm, em Owase (Mie) foi de 40cm, em Kushimoto (Wakayama) foi de 90cm, e em Nanjo (Okinawa) foi de 30cm, bem como em Miyako.
Um tsunami de 1 metro de altura pode derrubar um adulto, por isso oferece perigo, diferente de uma onda normal. Até as 2h não havia notícia de danos humanos, a não ser uma embarcação que foi levada, em Muroto (Kochi), mas não se sabe se estava tripulado, segundo a NHK.
Às 2h de domingo a AMJ realizou uma coletiva de imprensa para explicar sobre o tsunami que gerou alerta no país e ocorreu em diferentes horários. Até esse horário o alerta ainda não havia sido cancelado, portanto, advertiu para se afastar dos rios e da costa.
Por volta das 23h de sábado foi observada uma alteração na maré do país, por isso, mais tarde, a AMJ avaliou como risco de chegada do tsunami na costa do país.
Fontes: NHK, ANN e Yahoo!