Cerca de 300 jovens revoltados protestam em frente à delegacia contra a polícia

Jovens japoneses revoltados com a divulgação da notícia do policial ferido, mas não do estudante que teria apanhado com cassetete, foram protestar na delegacia.

Aglomerado de jovens em frente à delegacia (RBC)

Cerca de 300 jovens se reuniram desde cerca de 22h de quinta (27) até a manhã de sexta-feira (28), em frente à Delegacia da Cidade de Okinawa (província homônima).

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Jogaram coisas como pedaços de pau e pedras em direção ao interior da delegacia, destruíram placas de iluminação, quebraram vidraças, lançaram fogos de artifício e danificaram algumas viaturas. 

Motivo dessa revolta

Jogando pedras contra o prédio e viaturas (RBC)

Segundo informações da polícia, por volta da 1h de quinta-feira ocorreu um acidente entre uma motocicleta e o veículo da patrulha, quando os policiais queriam parar um estudante de 17 anos para fazer perguntas. Um policial saiu ferido.

Depois disso, o estudante ligou para o 119 pedindo socorro porque estava ferido. De fato, foi levado ao hospital com ruptura no globo ocular direito. 

Segundo um amigo que esteve com ele, por ter sido chamado, “o olho estava sangrando e pediu para chamar a ambulância. Contou que um policial o agrediu com o cassetete”.

“Parece que perdeu um olho”, disse outro amigo colegial.

Souberam pelas redes sociais e foram se manifestar 

Policiais em defesa fecham o portão (RBC)

Essa informação se espalhou pelas redes sociais. Além disso, depois que a polícia informou sobre a ocorrência para a imprensa, ficaram revoltados, por isso, foram todos para a delegacia protestar

Segundo alguns estudantes, antes dessa ocorrência estavam reunidos em frente a uma loja de conveniência. Afirmaram que não estavam correndo. Um deles viu a polícia e resolveu escapar, mas apanhou do policial em um local escondido, relataram.

A Delegacia de Okinawa tomou conhecimento sobre o garoto porque foi avisada pelo corpo de bombeiros. O fato do garoto ter se envolvido em uma fuga e o tipo de contato que ele teve com os policiais estão sob investigação.

Também está investigando a relação causal entre o choque com a motocicleta do estudante e suas lesões.  

Veja algumas cenas no vídeo do Okinawa Times.

Fontes: FNN, Ryukyu Shimpo e RBC

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Funcionários da OMS acusam diretor japonês de racismo e comportamento abusivo

Publicado em 28 de janeiro de 2022, em Notícias do Mundo

A queixa interna descreve uma ‘atmosfera tóxica’ com ‘uma cultura sistêmica de bullying e ridicularização pública’ na sede do Pacífico Ocidental da OMS em Manila.

O diretor da OMS do Pacífico Ocidental, Takeshi Kasai em foto no site da agência das Nações Unidas (Organização Mundial da Saúde)

Funcionários acusaram o principal diretor da Organização Mundial da Saúde – OMS na região do Pacífico Ocidental de racista, antiético e de comportamento abusivo que prejudicou os esforços da agência das Nações Unidas a controlar a pandemia de coronavírus.

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As alegações foram explicadas em uma queixa interna apresentada em outubro em um e-mail na semana passada enviado por funcionários não identificados à alta liderança da OMS e seu conselho executivo e obtida pela Associated Press – AP.

Dois dos autores disseram que mais de 30 atuais e ex-funcionários da OMS estavam envolvidos na escrita do e-mail.

A queixa interna e e-mail descrevem uma “atmosfera tóxica” com “uma cultura sistêmica de bullying e ridicularização pública” na sede do Pacífico Ocidental da OMS em Manila, nas Filipinas, liderada pelo Dr. Takeshi Kasai, diretor de uma vasta região que inclui a China e o Japão.

A queixa e mensagem também acusaram Kasai de compartilhar indevidamente com seu país, o Japão, informação potencialmente delicada sobre vacina.

Em um e-mail à AP, Kasai negou as alegações de racismo e comportamento antiético.

Kasai disse que estava comprometido a fazer mudanças as quais garantiriam “um ambiente de trabalho positivo”.

Entretanto, uma mensagem interna da OMS vista pela AP mostra que em uma reunião na semana passada, Kasai ordenou que todos os seus altos diretores “rejeitassem as acusações no e-mail e o apoiassem totalmente”.

Kasai é um médico que iniciou sua carreira no sistema público de saúde do Japão antes de se mudar para a OMS. Ele é atribuído ao desenvolvimento da resposta da região a surtos emergentes após a epidemia de SARS em 2003.

Fonte: Japan Today

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