Passageiros com máscara (Pixabay)
No começo da tarde de terça-feira (25), o comitê de controle de doenças infecciosas do governo do Japão aprovou a aplicação das medidas prioritárias para frear a propagação do coronavírus, especialmente por causa da variante ômicron.
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Foram adicionadas 18 províncias às atuais 16, portanto, somam 34, incluindo as com grande número de residentes brasileiros.
São Hokkaido, Aomori, Yamagata, Fukushima, Tochigi, Ibaraki, Shizuoka, Ishikawa, Nagano, Osaka, Quioto, Hyogo, Okayama, Shimane, Fukuoka, Saga, Oita e Kagoshima.
¾ do país passa a ficar sob as medidas especiais (Yomiuri)
O período é de 27 de janeiro a 20 de fevereiro. Os governadores de cada província deverão anunciar as medidas restritivas como os horários dos expedientes dos bares e restaurantes e até que horas podem ou não ser servidas bebidas alcoólicas, pedidos para abstenção de se locomover para outras províncias, aceleração da vacinação para a população em geral, entre outras.
Para as três províncias – Hiroshima, Yamaguchi e Okinawa – aplicadas desde 9 deste mês, com prazo até 31, foi aprovada a prorrogação até 20 de fevereiro.
Cuidados importantes recomendados pelo médico Shigeru Omi
O presidente do comitê, médico especializado em medicina comunitária e doenças infecciosas, Shigeru Omi, reafirma atitudes proativas em relação à prevenção, muito importantes para a população.
Médico e presidente do comitê, Shigeru Omi (ANN)
“Use máscara adequadamente. Cubra bem o nariz. Máscaras de uretano e de pano têm pouco efeito protetor, então use uma TNT bem ajustada ao rosto“, explicou Omi.
Reiterou novamente que nesse período para frear a infecção, mais do que evitar aglomerações, é preciso reduzir o número de pessoas de um grupo que sai para beber e comer fora. E também, falar baixo para evitar respingar os perdigotos.
Acima de tudo isso, destaca a importância da ventilação, mesmo que a temperatura seja baixa. “A ventilação é mais importante do que nunca“, reitera.
“Se você se sentir mal, na suspeita da infecção evite sair e faça o teste”, adverte.
“Em relação à vacinação, dizem que o efeito de prevenção da infecção está diminuindo gradualmente, mas não é completamente zero. É importante fazer uma dupla barreira de defesa. Uma é a vacina e a outra é o uso da máscara. Se fizerem isso, esperamos que a infecção seja suprimida até certo ponto”, apontou.
Fontes: Yomiuri, NHK e ANN