A companhia de biotecnologia dos EUA, a Moderna, anunciou na quarta-feira (26) que iniciou ensaios clínicos de uma dose de reforço designada especificamente para combater a variante ômicron do coronavírus.
Os ensaios envolvem um total de 600 adultos – metade dos quais já recebeu duas doses da vacina da Moderna há pelo menos 6 meses, e a outra parte foi vacinada com duas doses mais o reforço anteriormente autorizado.
A empresa diz que 6 meses após a injeção de reforço, os níveis de anticorpos neutralizantes contra a ômicron foram reduzidos em 6 vezes do pico observado 29 dias após a aplicação – mas continuaram detectáveis em todos os participantes.
A declaração da Moderna ocorreu um dia após as rivais Pfizer-BioNTech terem dito que iniciaram o cadastro para um ensaio clínico de vacina específica contra a ômicron.
Ambas as vacinas são baseadas em tecnologia de mensageiro RNA, a qual facilita relativamente a atualização dos imunizantes para acompanhar mutações específicas a novas variantes.
Fonte: Channel News Asia