Embora os pesquisadores tenham informado que a infecção pela variante ômicron do coronavírus não se agrava, sendo considerada leve ou assintomática, em geral, está sendo a causa de mortes, inclusive de adultos jovens.
No Japão, desde 22 deste mês o número de óbitos diários tem sido de dois dígitos. Começou com 17 nessa data e em 27 teve 47 mortes.
Adultos jovens também morrem de covid causada pela ômicron
Em Osaka, três pacientes com covid morreram no dia 26, incluindo um homem de 40 anos que não tinha nenhuma doença subjacente. Cinco mortes foram anunciadas em Tóquio, incluindo um homem na casa dos quarenta.
Em Okinawa, província onde a ômicron começou a se disseminar antes, já se vê uma tendência diferente. Em 3 de janeiro havia zero de doente grave e eram 56 em estado moderado da doença. Mas no dia 20 o quadro mudou para 6 graves e 202 com doença moderada.
A análise é de que aumentou o número de pacientes idosos, segundo o governo local.
Somente as pessoas saudáveis e com bom corpo físico têm sintomas leves
“Há uma visão de que a variante ômicron causa sintomas leves, mas isso é para pessoas saudáveis e fisicamente preparadas. Os idosos são mais propensos a adoecer com a ômicron, e podem tensionar os hospitais novamente se nada for feito”, explicou Tohru Wake, do Centro Médico Provincial de Nambu, em Haebaru (Okinawa).
O número de mortes na onda da ômicron poderá ser tão elevado quanto da delta
O número de pessoas gravemente doentes em todo o país foi de 470 no dia 26. Aumentou cerca de oito vezes mais do que no início do ano.
De acordo com dados do MHLW-Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar, no caso da quinta onda, da variante delta, mais de 60% dos pacientes gravemente doentes morreram. Analisa-se que o número de enfermos graves aumentará após o pico da infecção, portanto, o número de óbitos pode aumentar rapidamente a partir de agora.
O número de mortos pela ômicron está aumentando em todo o mundo. A BBC informou no dia 26: “O número de mortes pela covid nos Estados Unidos é tão alto quanto da epidemia de Delta, com foco em idosos e não inoculados“.
Fonte: J-Cast