Imagem ilustrativa de pessoa com máscara e coronavírus (Pixabay)
Desde 19 deste mês o Japão vem tendo seguidamente mais de 40 mil casos diários de testados positivo para o coronavírus, por causa da variante ômicron. Em 22 chegou a 54,5 mil e a epidemia parece continuar na mesma escala.
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Para saber quando é o pico e quando essa sexta onda vai passar, a reportagem do Daiichi TV, de Shizuoka, entrevistou o médico infectologista Kunio Yano, Coordenador de Controle de Doenças Infecciosas da Cidade de Hamamatsu.
Quinta onda durou 3 meses e a sexta pode ser mais curta, mas é mais intensa (News Digest)
“É difícil prever quantas pessoas serão infectadas no futuro, mas referindo-se à África do Sul, atingiu o pico em 3 semanas e diminuiu em 5 semanas”, explicou Yano.
“O Japão começou na semana de 3 de janeiro. Então, três semanas depois, é 24. É o momento em que o número de pessoas infectadas aumenta. Existe a possibilidade de que esta semana aumente ainda mais“, analisou.
Hospitais deverão ter pico na semana seguinte
Médico infectologista, dr. Kunio Yano, em entrevista online (Daiichi TV)
O doutor Yano acredita que na semana seguinte ao pico da epidemia acontecerá o pico nos hospitais, por causa dos pacientes gravemente doentes. Embora seja improvável que a covid pela ômicron se agrave, disse que deseja reduzir o número de pessoas infectadas.
“Sabe-se que a ômicron causa cerca de ¼ da gravidade da delta, mas se o número de pessoas infectadas quadruplicar, os hospitais acabarão ficando em situação difícil”, analisa.
Idosos podem ficar em estado grave
Ele manifesta sua preocupação em relação aos idosos.
“No caso da delta, a causa da quinta onda, quase não houve hospitalização dos idosos porque foi depois que eles terminaram a vacinação. Desta vez, com a ômicron, a infecção foi transferida das pessoas da família que vivem com os idosos, os quais tendem a ficar gravemente doentes”, adverte.
Por isso, recomenda que evite levar a infecção para dentro de casa.
Fontes: Daiichi TV e News Digest