O que saber sobre a vacinação das crianças contra o coronavírus

Há cidades que irão iniciar a vacinação infantil ainda este mês e outras a partir de março. Veja os efeitos colaterais e prós e contra da vacina.

Menina recebendo vacina (Flickr)

No Japão a vacinação infantil – de 5 a 11 anos – contra o novo coronavírus deverá começar ainda este mês, dependendo da prefeitura. Depois de ler sobre os efeitos colaterais e outras informações, decida se irá inocular ou não seus filhos.

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Em primeiro lugar, a vacinação para as crianças não é obrigatória. O governo está agilizando porque o índice de infecção entre as crianças desde a tenra idade está elevado nesta sexta onda. 

O consentimento dos pais é necessário, por isso, o MHLW-Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar incentiva crianças e pais a discutirem o assunto, além de consultarem o médico da família para tomar decisão com base em dados de eficácia e segurança. Crianças com doenças respiratórias e com comorbidade correm alto risco de agravamento do quadro da covid, portanto, são incentivadas a receber vacinas.

Os princípios ativos da dose da vacina infantil foram reduzidos a ⅓ da aplicada em adolescentes, adultos e idosos. A inoculação é em duas doses, abrindo um intervalo de 3 semanas para a segunda.

Eficácia da vacinação

Segundo os resultados dos ensaios clínicos realizados pela Pfizer, nos EUA e Espanha, em mais de 2,2 mil crianças de 5 a 11 anos, o efeito de prevenção à infecção pelo coronavírus foi de 90,7%

O nível de anticorpos neutralizantes aumenta para o mesmo de quando vacinado entre as idades de 16 e 25 anos.

Em relação aos efeitos colaterais após a inoculação, foram geralmente leves a moderados, portanto, atestou-se que é segura.   

Efeitos colaterais observados

Vacina da Pfizer-BioNTech para as crianças (NHK)

Os sintomas como dor e mal-estar no local inoculado apareceram, mas a maioria deles cedeu em cerca de 1 a 2 dias e foi leve a moderado.

Os sintomas foram:

  • A dor na área aplicada foi de 74% após a primeira inoculação e 71% após a segunda
  • O mal-estar foi de 34% na primeira vez e 39% na segunda  
  • Dor de cabeça 22% na primeira vez e 28% pela segunda  
  • A vermelhidão do local aplicado foi de 15% na primeira vez e 19% na segunda 
  • O inchaço do local aplicado foi de 10% na primeira vez e 15% na segunda 
  • A dor muscular foi de 9% na primeira vez e 12% na segunda
  • A sensação de calafrio foi de 5% na primeira vez e 10% na segunda 
  • A febre de 38 graus ou mais foi de 3% na primeira vez e 7% na segunda, por isso, 14% tomaram antipirético após a primeira dose e 20% depois da segunda

Nos EUA, as pessoas podem relatar sintomas após a vacinação, mesmo que não se saiba se é devido isso. Na análise de 4.149 casos, 97,6% dos casos notificados, não são graves. Veja:

  • 7,6% relataram vômito
  • 7% relataram febre
  • 6,2% tiveram dor de cabeça  
  • A taxa de desmaio foi de 6,2%  
  • 5,8% relataram tontura    
  • 4,8% relataram mal-estar

Benefícios x riscos 

Criança sendo vacinada nos EUA (NHK)

A Comissão de Vacinas do CDC-Centro de Doenças Infecciosas dos Estados Unidos, apontou os benefícios em vacinar as crianças.  

  • Tem o efeito de prevenir o contágio e o agravamento da doença
  • Não dissemina o coronavírus 
  • Pode passar o tempo na escola com tranquilidade

 Porém, apontou também os riscos:

  • Pode ocorrer reação de curto prazo 
  • Pode ocorrer uma rara reação como miocardite

Uma parcela não pensa em vacinar

Uma enquete realizada online, em Koto-ku, Tóquio, entre 10 e 13 deste mês, entre os pais das crianças alvo da vacinação, obteve os seguintes resultados:

  • 20% não pensa em inocular 
  • 31% pensa em vacinar o mais rápido possível
  • 49% considera analisar a situação e se souber que não há problemas pensa em vacinar as crianças

A vacinação proporcionará tranquilidade para as crianças irem para a escola, fazer aulas de reforço e atividades extracurriculares, além de poderem sair para brincar com os amigos. Mas, os pais devem analisar se inoculam ou não, baseados nessas informações de resultados de pesquisa e ensaios clínicos. 

Nos países como EUA, França e Canadá a vacinação infantil foi recomendada. No Reino Unido e na Alemanha, é possível vacinar crianças com alto risco de adoecer gravemente ou que convivem com pessoas com sistema imunológico debilitado.

Fonte: NHK 

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Publicado em 22 de fevereiro de 2022, em Tome Nota

Mais um curso gratuito, de assistência aos idosos voltado para principiantes, está sendo oferecido pelo Colégio Técnico de Hamamatsu.

Ilustrativa (banco de imagens)

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