O ex-diretor da Nissan, acusado de ocultar os ganhos de Ghosn, foi considerado culpado em uma parte e inocente em outra.

Greg Kelly, ex-diretor da Nissan (NHK)
O julgamento do ex-diretor da Nissan, Greg Kelly, 65 anos, realizado no Tribunal de Tóquio, terminou na manhã de quinta-feira (3), com pena de prisão de 6 meses e sursis de 3 anos, ou seja, suspensão condicional da pena se o condenado reincidir em crime doloso.
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Kelly foi preso pela Promotoria de Tóquio em novembro de 2018, no mesmo dia em que o então CEO da montadora japonesa, Carlos Ghosn.
O réu estava sendo acusado de violação da Lei de Instrumentos Financeiros e Câmbio, por omitir parte das compensações de Ghosn nos relatórios de valores mobiliários.
Dos 8 anos fiscais em pauta, foi absolvido em relação às declarações de 2010 a 2016 mas em relação ao de 2017 foi considerado culpado.
A Nissan Motor admitiu a omissão e foi condenada a pagar uma multa de 200 milhões de ienes.
Greg Kelly era um executivo com carreira nos EUA, ingressando na Nissan de seu país em 1988 e foi nomeado diretor em 2008, sendo que quando foi preso acumulava duas diretorias e era o braço direito de Ghosn. Desde que foi preso insistiu na sua inocência.
Em relação a Carlos Ghosn, o qual fugiu do Japão em 31 de dezembro de 2019, continua no Líbano e o seu julgamento no Japão continua suspenso.
Fontes: NHK e Asahi