Jovem nos EUA que teve as pernas amputadas por complicações da covid-19 recebe alta

Claire Bridges nasceu com cardiopatia congênita e desenvolveu uma complicação perigosa após testar positivo para covid-19.

Claire Bridges, de 21 anos, teve complicações por causa da covid-19 e médicos foram forçados a amputar suas pernas (Facebook/ Wayne Bridges)

Uma aspirante a modelo da Flórida, nos EUA, que teve suas pernas amputadas como resultado de complicações decorrentes da covid-19 recebeu alta do hospital em tempo para comemorar seu aniversário de 21 anos junto a sua família e amigos.

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Claire Bridges nasceu com cardiopatia congênita e desenvolveu uma complicação perigosa após testar positivo para covid-19, apesar de estar vacinada.

Isso fez com que sua pressão arterial subisse, restringindo o fluxo de sangue para suas pernas. O dano foi tão severo que os médicos foram forçados a amputar suas pernas.

Na noite de 17 de março, a então jovem de 20 anos recebeu alta do hospital, indo para casa pela primeira vez desde sua internação em 16 de janeiro.

Seu coração parou poucas horas após ser internada e ela foi diagnosticada com miocardite por covid-19, rabdomiólise, pneumonia leve, cianose e acidose. Desde então, a jovem passou por várias cirurgias para amputar suas pernas.

Ao anunciar sua alta do hospital, o pai da jovem, Wayne Bridges, chamou sua filha de “guerreira” em um post no Facebook.

O pai disse ao site Newsweek, “Ela está muito feliz por vir para casa em volta de sua família e amigos. Fizemos um churrasco para ela no sábado, que era seu aniversário”.

Uma página criada no GoFundMe levantou US$38 mil de uma meta de US$100 mil que irá para ajudar a jovem de 21 anos no que seu pai diz ser uma longa e desafiadora recuperação.

Fonte: Newsweek

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Tropas russas recuam de Kiev, capital da Ucrânia

Publicado em 24 de março de 2022, em Sociedade

As tropas russas estão recuando de Kiev, mas já mataram quase mil civis e quase 2 mil estão feridos. Além disso, mais de 3,6 milhões já deixaram o país.

Tanque russo no subúrbio de Kiev abatido pelos ucranianos (Ukrinform)

Em relação às vítimas da guerra da Rússia na Ucrânia, segundo relatos do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), até 23 deste mês, o total é de 977 civis mortos, incluindo as crianças, e 1.594 feridos. Estima-se que o número de pessoas que se refugiaram no exterior passa de 3,62 milhões.

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Um alto funcionário do Pentágono disse que as tropas da Rússia, que já estavam se aproximando de 20 a 30 quilômetros da capital Kiev, recuaram até cerca de 55km, de volta às linhas de frente do subúrbio.  

O Departamento de Defesa britânico também informou que a Rússia enfrenta sérios problemas como abastecimento de suprimentos e desmoralização das suas tropas no nordeste de Kiev. Além disso, as tropas da Ucrânia contra-atacam em várias cidades próximas a Kiev, a noroeste Butcha e Irpin estão em uma situação em que podem sitiar o exército russo.

Segundo fontes da jornalista Oksana Baulina, na sua última matéria, antes de sua morte, “a defesa da Ucrânia disse que o cerco total ainda não é possível, mas suas tropas cortaram quase inteiramente o fornecimento de munições e reforços dos russos”.

“Nosso objetivo é ganhar o controle dos comboios logísticos. Os lutadores se renderão quando não tiverem com que atirar. Munições são fundamentais. Se eles podem atirar de volta contra nós, é isso que eles vão fazer. Se eles estiverem sem combustível, os tanques ficarão encalhados. Mas eles têm que se movimentar porque podemos vê-los”, explicou um oficial de inteligência militar ucraniano ao The Insider.

Na manhã de quarta-feira ocorreu um bombardeio em Shevchenkivskyi, um dos distritos de Kiev.

Por outro lado, as tropas russas estão acelerando as suas atividades na região de Donbass, no leste da Ucrânia, e estão se concentrando mais nas regiões de Lugansk e Donetsk. Antes da invasão no mês passado, a Administração Presidencial da Rússia declarou ambas as regiões independentes.

No leste de Mariupol, cercado por tropas russas, estima-se que cerca de 100 mil civis tenham ficado para trás, onde continua uma grave crise humanitária.

O Estado-Maior General das Forças Armadas da Ucrânia afirmou, na quarta-feira, que o regresso de algumas unidades da Bielorrússia às suas localizações permanentes está parcialmente confirmado, enquanto o regime de Alexander Lukashenko continua a manter um grupo significativo de tropas perto da fronteira com a Ucrânia.

Veja como ficou um shopping center de Kiev após o bombardeio.

Fontes: NHK, CNN Japan, Ukrinform, OHCHR e The Insider

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