Ilustrações do coronavírus e do distanciamento social (Pixabay)
O NIID-Instituto Nacional de Doenças Infecciosas do Japão informou os resultados da última pesquisa sobre como acontecem os contágios do novo coronavírus, o qual afirma que são basicamente de 3 formas, cujo resultado derruba a versão anterior.
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Na primavera do ano passado, a OMS-Organização Mundial da Saúde e o CDC-Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA citaram as infecções por aerossóis e por gotículas como as principais vias de transmissão do coronavírus. E também expressaram a opinião de que é improvável que ocorram infecções por contato. Isso significa que é raro que uma pessoa se contagie ao tocar na mesma superfície que uma outra infectada tenha tocado, como encomendas, trincos de portas, entre outras.
No entanto, em um relatório sobre a variante ômicron divulgado em 13 de janeiro deste ano, o NIID explicou que “neste estágio, não há um aumento claro na frequência de suspeitas de infecções por aerossóis. A rota de infecção é principalmente infecção por gotículas, como antes”. Essa afirmação foi contraditória à explicação da OMS e do CDC, por isso foi questionada.
Agora informou que são 3 vias de transmissão
Renovada a pesquisa, em um documento divulgado na segunda-feira (28), o NIID considerou 3 principais vias de infecção: por aerossóis, por gotículas e transmissão por contato.
“Quando uma pessoa infectada respira, são liberadas partículas, quando fala em voz alta ou canta, a quantidade aumenta. Quanto maior a distância, cerca de 1 a 2 metros ou mais, menor a probabilidade de se infectar“, concluiu.
O professor associado Takeshi Hondo, da Sociedade de Ciência e Tecnologia da Universidade de Tohoku, que compilou o questionário aberto, elogiou o fato de que a infecção por aerossóis foi posicionada como uma das rotas de infecção, mas afirmou claramente que “a infecção por contato é rara no mundo. As medidas se tornam efetivas quando a população é bem informada”.
O professor Nobuaki Shimizu, do Departamento de Controle de Infecções da Universidade da Província de Aichi também aponta que “é importante transmitir com firmeza que a ventilação é necessária porque o espaço pode está contaminado com aerossóis contendo o coronavírus”.
Fonte: Mainichi