Sobrado em Kunimi (Fukushima) desaba, com o tremor de intensidade sísmica 6 (NHK)
O forte terremoto de magnitude 7,4 em Fukushima e Miyagi, o qual provocou abalos de intensidade sísmica de 1 a 6 forte em ampla área do Japão, às 23h36 de quarta-feira (16), já foi a causa de 4 mortes, até as 11h de quinta-feira (17).
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Grandes empresas paralisam temporariamente
Por causa desse terremoto uma das gigantes do segmento de papéis, a Daio, suspendeu a produção imediatamente das duas plantas. Uma delas foi a de Iwaki, que fabrica papel jornal e caixas de papelão, e outra, a de Fukushima, ambas na mesma província, a qual produz fraldas descartáveis e outros artigos de higiene para Elleair.
A outra que informou sobre a suspensão foi a Eneos Holdings, das operações na Refinaria de Sendai (Miyagi), até verificar todos os danos.
A Tohoku Electric Power interrompeu a operação da Unidade 1 da Usina Térmica de Haramachi, na cidade de Minamisoma (Fukushima) e da Unidade 3 da Nova Usina Térmica de Sendai (Miyagi), e prossegue com o trabalho de confirmação da situação dos danos.
A Iris Ohyama, uma grande fabricante de utensílios domésticos com sede em Sendai (Miyagi), suspendeu algumas linhas de produção em sua fábrica para verificar a segurança.
Ocorreu um incêndio na planta de Tome (Miyagi) da Murata Manufacturing, logo após o terremoto. Ninguém ficou ferido, e o fogo foi extinto por volta das 2h de quinta-feira. Por isso, a produção foi suspensa.
Além da escassez de semicondutores, Toyota amarga o terremoto
Da mesma forma, a Toyota Motor suspendeu temporariamente a operação diurna das plantas de Iwate e Miyagi. O terremoto causou danos, como uma parte do teto da fábrica descascando, por isso a montadora está conferindo os aspectos de segurança.
Ainda não há informação se voltará a operar no turno da noite.
A Toyota Motor deverá ter produção reduzida por causa disso, afetando a sua meta, pois em março já ocorreram outras paralisações temporárias por causa de um ciberataque no sistema de seu fornecedor e também por falta de semicondutores.
Terremoto afeta outras indústrias e varejo
Rua em Iwaki, por volta das 2h30 de quinta-feira (NHK)
A Sony é outra fabricante com uma planta em Tagajo (Miyagi), da qual não há informação se suspendeu ou não a produção. A Kioxia Holdings, fabricante de semicondutores, também tem fábrica em Kitakami (Iwate).
A Nissan Motor interrompeu a produção noturna em sua fábrica de Iwaki (Fukushima).
Não há informações detalhadas, mas sabe-se que algumas lojas da rede Aeon foram danificadas. Os funcionários não precisaram ser evacuados e parece que ninguém ficou ferido.
De acordo com um porta-voz da Seven & i Holdings, algumas lojas de conveniência 7-Eleven sob seu guarda-chuva, informaram que passam por falta de energia elétrica, tanto na região metropolitana quanto em Tohoku.
Ainda estão sendo feitos os levantamentos, mas há notícias de hotéis danificados, além de lojas do comércio em diversas cidades, as quais tiveram que fechar as portas temporariamente. Isso pode afetar o cotidiano dos residentes locais.
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Fontes: NHK, Nikkei e Sankei