O Ministério da Defesa da Rússia anunciou, na segunda-feira (11), que destruiu o posto de comando militar ucraniano em Donetsk Oblast, leste da Ucrânia, com o míssil hipersônico lançado do ar, o Kh-47M2 Kinzhal. Esse míssil balístico é lançado do avião, com capacidade nuclear, uma das armas da próxima geração, revelada por Vladimir Putin, em 2018.
Esse míssil hipersônico é difícil de ser interceptado e é a terceira vez que o exército russo o usa para seus ataques na Ucrânia. Mas, no leste foi a primeira vez.
Os bombardeios russos em Donetsk Oblast mataram mais três pessoas e oito civis ficaram feridos.
Além disso, duas pessoas feridas na região de Luhansk receberam atendimento médico em Bakhmut na segunda-feira.
Mariupol pode ter perdido mais de 20 mil vidas
Nestas circunstâncias, o prefeito de Mariupol, no sudeste, sitiado por tropas russas e sob forte ataque, disse em entrevista por telefone à Associated Press na segunda-feira que “mais de 10 mil civis morreram desde o início da guerra russa”.
“Os corpos estão espalhados por toda a cidade e o número de mortos pode ultrapassar 20 mil”, estimou.
Andriy Biletsky, fundador do Regimento Azov, disse para o Ukrinform, na segunda-feira, que o exército russo usou armas químicas na planta de Azovstal, em Mariupol. “Três pessoas estão mostrando sinais claros de envenenamento com produtos químicos de guerra, mas sem efeitos catastróficos”, declarou.
Mais cedo, Eduard Basurin, um militante russo da cidade ocupada de Donetsk, anunciou que era necessário bloquear os defensores de Mariupol dentro da fábrica de Azovstal e usar armas químicas contra eles.
Fontes: JNN e Ukrinform