As margens do belo Rio Nagara, em Mino (Gifu), são motivo de preocupação do conselheiro da Cooperativa de Pesca, Hiroya Kobayashi. Ele fez uma inspeção e encontrou lixos deixados pelas pessoas, como carvão e outros.
Desde quarta-feira (1.º) a pesca do ayu foi proibida temporariamente, como acontece todo ano. Mas a preocupação é em relação ao meio ambiente, pois com a chegada da estação úmida, o rio tende a encher por causa das chuvas e há um grande risco dos lixos deixados nas margens serem levados.
Na vistoria no final de maio, foram confirmados vestígios de fogo em 4 ou 5 locais em uma faixa de cerca de 300 metros. Como se quisessem esconder o que foi feito, foram colocadas pedras sobre os carvões.
“É lastimável que tenham largado o lixo no Rio Nagara, considerado de águas limpas, de alta qualidade”, lamentou.
Além da sujeira, risco de incêndio
Segundo a cooperativa de pesca e a prefeitura, não é possível proibir o fogo direto no leito do rio, mas como o carvão queimado é um resíduo, deve ser levado de volta em uma vasilha específica.
O número de pessoas que fazem churrasco e se divertem nas margens do rio aumentou nos últimos dois anos, por causa do boom do lazer outdoor. Não há problema nenhum em fazer churrasco na churrasqueira.
O problema é do fogo direto sobre o solo, pois há risco de incêndio por causa das faíscas que voam. Este ano ocorreram dois na margem do Rio Itadori, em Mino.
Por isso, pede a colaboração para que as sujeiras não afetem a qualidade da água do rio.
Fonte: Gifu Shimbun