Coronavírus (Pixabay)
Após a confirmação do primeiro caso de infecção pela subvariante da ômicron apelidada de Centaurus, ou BA.2.75 no Japão, há uma forte preocupação em relação a uma nova onda de infecção do coronavírus quando essa passaria a substituir a BA.5.
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A Centaurus tem mais mutações do que a BA.5 e isso preocupa os pesquisadores. De acordo com um estudo de uma universidade americana, diz-se que a Centaurus tem cerca de 3 vezes a infectividade da BA.5, que agora está generalizada e é a causa da 7.ª onda de infecção pelo coronavírus no Japão.
Além de sua forte infectividade, também foi apelidada de Centaurus porque possui as duas propriedades, como a de corpo de cavalo e membro superior de um homem, de infectar a pessoa mesmo que seja vacinada.
“Mesmo enquanto a 7.ª onda de BA.5 atinja o pico até certo ponto, se for substituída pela Centaurus, a próxima grande onda poderá ocorrer antes que ela comece a passar”, analisou o professor Hiroyuki Moriuchi, da Escola de Pós-Graduação da Universidade de Nagasaki.
“Não acho que a taxa de gravidade da doença seja alta, mas vai depender de como poderemos responder”, disse em relação à subvariante BA.2.75.
“Se a infectividade da Índia for verdadeira, acho que provavelmente essa subvariante substituirá a BA.5. Se o impulso for triplicado se espalhará de pessoa para pessoa a cada dois dias, então aumentará cerca de 30 vezes mais rápido em uma semana”, calcula o professor.
Mas, ainda faltam dados científicos mais detalhados para compreender os efeitos dessa subvariante nas pessoas infectadas.
Fontes: ANN e FNN