A equipe de pesquisa do Instituto de Ciências Médicas da Universidade de Tóquio, liderada pelo professor Kei Sato, realizou uma pesquisa usando células de pulmões humanos para verificar a proliferação da subvariante BA.5 do coronavírus.
O resultado foi de 18,3 vezes mais do que a subvariante BA.2 da ômicron, a que estava causando infecção no país e foi substituída pela BA.5.
A equipe descobriu que essa subvariante pode proliferar facilmente nos pulmões, enquanto que as outras subvariantes da ômicron aumentavam nas traqueias, por isso não agravava a doença nos pacientes.
“A BA.5 tem uma mutação característica chamada L452R que a cepa Delta tinha. A variante ômicron adquiriu as características que a Delta possui, com a facilidade de se proliferar nos pulmões”, explicou o professor Sato.
No experimento realizado com os hamsters também se observou o aumento nos pulmões.
“Por ser um experimento com animais que não têm imunidade, não sei se a mesma coisa acontecerá em humanos”, mas “pode ser altamente patogênico, além da infectividade“, explicou o pesquisador.
Como a subvariante BA.5 vem substituindo as anteriores e o número de novos casos diários tem aumentado na última semana, é preciso reforçar os cuidados preventivos.
Fonte: ANN