De acordo com o Instituto Nacional de Doenças Infecciosas (NIID), o número de casos de infecções por sífilis reportado no Japão totalizou 7.241 desde 14 de agosto, aumentando no nível mais rápido em registro.
O número já está próximo dos 7.983 casos para o ano passado inteiro, o total anual mais alto desde 1999, quando dados sob o atual formato foram coletados pela primeira vez.
Ainda não se sabe o que está por trás do aumento.
Uma organização acadêmica relacionada está pedindo por vigilância, visto que o número anual de casos de sífilis excederá 10 mil neste ano.
A sífilis é uma infecção bacteriana, que é transmitida principalmente através de contato sexual, causando sintomas como erupção cutânea generalizada e inchaço dos gânglios linfáticos.
Os pacientes nem sempre sabem que têm a doença porque sintomas iniciais são geralmente leves. Contudo, alguns sofrem graves complicações, incluindo no cérebro e na coração, muito tempo depois de serem infectados.
Dos 7.241 casos confirmados neste ano, 2.090 foram em Tóquio, o maior número entre as 47 províncias do país, seguido por 968 em Osaka e 402 em Aichi.
Os homens contaram por 67% dos casos confirmados entre janeiro e junho.
Mulheres na faixa dos 20 a 30 anos formaram cerca de 75% de todos os casos femininos. Também descobriu-se que muitos homens na faixa dos 40 a 50 anos foram infectados.
Enquanto a causa da tendência de alta em casos de sífilis nos últimos anos seja incerta, foi apontado que o crescimento pode ter sido resultado de ter relação sexual com pessoas aleatórias conhecidas através da mídia social e uso de serviços de entretenimento adulto.
A JSSTI está pedindo que as pessoas usem camisinha para prevenir infecções. Pede também que consultem centros de saúde pública se tiverem preocupações sobre possível infecção e visitem instituições médica caso suspeitarem de sintomas de sífilis.
Fonte: Japan Times