Imagem cedida pelo Yuuai Medical Center de Okinawa para NHK
Até quarta-feira (17) o número de testados positivo para o coronavírus, em uma semana, mostrou leve queda, cerca de 87% em comparação à semana anterior. No entanto, na quinta-feira (18) o país teve o maior número desta epidemia, igualmente em 21 províncias.
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Nessa data o Conselho Consultivo (AB), órgão de especialistas que assessora o Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão (MHLW), em relação às contramedidas, teve uma reunião. Como o nível mais elevado da infecção continua, os participantes expressaram uma sensação de perigo.
“O número de casos graves continua a aumentar, por isso, há uma preocupação de que o número de óbitos aumente ainda mais se tornando o maior de todos os tempos”, disse um dos integrantes.
O AB aponta que os últimos totais diários sejam subestimados porque o sistema de testes estava sobrecarregado e os diagnósticos sofreram atraso por causa do feriado de Obon.
O índice de pessoas infectadas pelo coronavírus ultrapassou mil a cada 100 mil habitantes em 26 províncias. “O sistema médico-hospitalar está em situação difícil”, explicou.
Situações críticas e uma desesperadora
Na ilha principal da província de Okinawa a situação é desesperadora, pois a taxa de ocupação dos leitos continua na faixa dos 103%. Ou seja, hospitais com outras especialidades como ortopedia tiveram que ceder leitos para tratamento dos pacientes com covid.
Segundo o governo, das 47 províncias, 41 estão com taxa hospitalar acima de 50%, como Kanagawa com 91%, Shiga com 82%, Shizuoka com 80% e Aichi que teve uma queda de 85% para 71%. Nessas províncias a situação é crítica.
Esses percentuais mostram que há sério risco de morte de paciente com covid em tratamento domiciliar, cujo quadro clínico muda repentinamente, e a ambulância não encontra um hospital para recebê-lo.
Por isso, além dos cuidados básicos para não se infectar e não transmitir a infecção, é importante se vacinar ou continuar se vacinando.
Fontes: Mainichi, Chunichi e NHK