O Instituto Nacional da População e Pesquisa sobre Seguro Social (IPSS) realizou uma vasta pesquisa comportamental entre os jovens adultos, das gerações Y ou Millennials (1981 a 1996) e Z (1997 a 2010), em relação ao sexo, namoro, casamento e filhos.
O Japão é um país cuja taxa de natalidade anda em declínio e, por outro lado, tem o aumento da população idosa, desequilibrando a balança social.
O governo vem trabalhando para apoiar a criação dos filhos e melhorar o ambiente de trabalho para as mulheres como uma contramedida contra a taxa de natalidade em declínio, mas, por outro lado, parece que uma parcela dos jovens não se despertou para o desejo sexual, tampouco para se casar ou ter filhos.
Nessa pesquisa, cujos dados foram divulgados na semana anterior, 50% dos jovens de ambos os sexos, de 18 e 19, responderam que não têm experiência em namoro. Na faixa dos 20 aos 34, das gerações Y e Z, 30% das mulheres e 40% dos homens nunca tiveram um relacionamento a dois.
Aumento de virgens
Olhando para as tendências da proporção de quem nunca teve relações sexuais, o número entre as mulheres diminuiu da década de 1990 para o início dos anos 2000, mostrando que as que fazem sexo aumentou.
Mas, desde 2005 o número de pessoas inexperientes aumentou novamente. Os resultados dessa última pesquisa mostram que a média é de 49% de mulheres virgens e 44% dos homens igualmente sem nenhuma experiência sexual.
Aumento de jovens que não querem namorar
A proporção daqueles que não têm namorado ou namorada também está aumentando em relação às pesquisas realizadas em 2010 e 2015.
Na mais recente, 64% das mulheres e 72% dos homens dessas gerações afirmaram não ter namorado ou namorada. Além disso, 1 em cada 3 homens e mulheres responderam que “não querem namorar”.
Os Millennials pensam em ter menos filhos
A pesquisa sobre tendência de ter um filho é realizada a cada 5 anos. Desta vez, teve um atraso de um ano por causa da pandemia do coronavírus, portanto, abriu-se um espaço de 6 anos.
Quanto mais jovem a pessoa mais filhos pensa em ter. Os jovens de ambos os sexos, de 18 e 19, querem, em média, 1,9 filho. Os adultos jovens na faixa dos 20 e 29 querem 1,8; enquanto os de 30 a 34 cai para 1,5 em média.
Essa média foi caindo com o passar dos anos. Na década de 90, independente da faixa etária e sexo as pessoas queriam mais de 2, chegando a 2,30.
Há algumas suposições para o declínio no comportamento de não querer namorar ou casar, por causa da epidemia do coronavírus, quando os jovens se acostumaram a ficar sozinhos ou isso dificultou encontrar um parceiro.
Fonte: IPSS