Cervejas em lata empacotadas em caixa com 24 unidades (Amazon)
O índice nacional de preços ao consumidor – excluindo alimentos frescos – de agosto, anunciado pelo Ministério de Assuntos Internos e Comunicações (Soumu) no dia 20, subiu 2,8% em relação ao mesmo mês do ano passado, marcando a maior taxa de aumento em cerca de 31 anos.
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Os preços de uma ampla gama de bebidas alcoólicas, incluindo as cervejas, serão aumentados em outubro, como ocorre com os produtos alimentícios, pressionando o orçamento das famílias. Muitas pessoas correm para comprar a fim de fazer estoque na despensa, pois aumentou o número de consumidores que bebem em casa, novo costume durante a pandemia do coronavírus.
Bares e restaurantes estão divididos
Bares e restaurantes cujos clientes não voltaram mesmo com o abrandamento da epidemia, estão decidindo se mudam os preços do cardápio.
Por outro lado, os cartazes convidativos nos supermercados e lojas fazem os consumidores comprarem as bebidas em caixas, antes do aumento.
Chope no bar (Flickr)
Os preços das cervejas estão programados para subir em outubro, de quatro grandes empresas, incluindo Kirin Brewery e Asahi Breweries, bem como do chuhai em lata. Todas as quatro empresas aumentaram o preço das cervejas em lata pela primeira vez em 14 anos.
A quantidade de aumento no preço da cerveja na loja varia de acordo com o fabricante, mas espera-se que o preço mais alto aumente em mais de 10%. Saquêe mirin também são alvo do aumento.
Estima-se que neste final de semana mais longo, a partir de sexta-feira (23), aconteça uma corrida para compras de cervejas em lata nos supermercados.
Por outro lado, o preço das bebidas alcoólicas para restaurantes também será aumentado. A cadeia de izakaya Watami considera aumentar os preços das lojas Mirazaka, pois o preço do chope passou de 199 para 315 ienes, mais imposto.
No entanto, há restaurantes e bares que pensam em arcar com o prejuízo, sem aumentar os preços temendo perder clientes. “Queremos torná-lo mais barato possível para que fique mais fácil para os clientes virem, pois seus salários permanecem os mesmos“, disse o proprietário de um izakaya em Ota-ku, Tóquio.
Fonte: Tokyo Shimbun