Uma fábrica em Zhengzhou que emprega cerca de 300 mil pessoas é conhecida como a maior fabricante de iPhones no mundo (banco de imagens)
Milhões de pessoas na China estavam sob duras restrições da covid-19 na quarta-feira (26), visto que surtos esporádicos em todo o país levaram a fechamentos de negócios e interrupções na maior fábrica de iPhones do mundo.
Publicidade
A China é a última grande economia unida a uma estratégia Covid zero, persistindo com lockdowns instantâneos, testes em massa e quarentenas longas em uma tentativa de manter as infecções a um mínimo.
Mas variantes do vírus que se espalham rápido têm desafiado essa abordagem nos últimos meses, com paralisações espalhando frustração e raros protestos.
A nação mais populosa do mundo registrou apenas 1.241 novos casos locais na quarta-feira, a grande maioria dos quais não apresentou sintomas, de acordo com a Comissão Nacional de Saúde.
Mas eles incluíram um surto em uma planta na cidade de Zhengzhou que emprega cerca de 300 mil pessoas e é conhecida como a maior fabricante de iPhones no mundo.
O Foxconn Technology Group, que administra a instalação, reconheceu a intensificação repentina na quarta-feira, mas disse que “a operação e produção estão relativamente estáveis”.
A companhia não especificou quantos funcionários foram afetados pelo surto, mas disse que era um “pequeno número” e que rumores online infundados de dezenas de milhares de infecções eram “claramente falsos”.
“No momento, o trabalho de prevenção de epidemia em Zhengzhou está progredindo de forma estável, e o impacto é controlável”, disse a declaração.
Autoridades chinesas mostraram pouca disposição em flexibilizar as medidas da covid-19 mesmo com a diminuição de casos diários, com o banco de investimento japonês Nomura estimando nesta semana que mais de 200 milhões de pessoas estão sob alguma forma de restrição.
Fonte: Japan Today