O número de falências corporativas no Japão aumentou 6.9% no período de abril a junho em comparação ao ano anterior, totalizando 3.141 pela 1ª vez em 3 anos, de acordo com uma companhia de pesquisa de crédito.
O aumento foi atribuível a dificuldades que as companhias vivenciaram ao devolver auxílio financeiro que receberam do governo em resposta à pandemia de covid-19, segundo a Tokyo Shoko Research.
A companhia de pesquisa de crédito também está vendo um aumento de casos desde agosto de falências em decorrência de altos preços de matéria-prima disseminados pelo enfraquecimento do iene contra o dólar americano e outras moedas principais.
O total de dívidas deixado por companhias que faliram aumentou três vezes totalizando ¥1.74 trilhão (US$11.70 bilhões) no período de 6 meses, sustentado pela Mareli Holdings, uma grande fabricante de autopeças que pediu proteção em junho sob a lei de reabilitação civil do Japão.
Por indústria, o setor de transportes registrou 162 casos de falências, alta de 42.1% para o 1º aumento em 3 anos, impulsionadas por altos preços de combustíveis.
Em contraste, o setor imobiliário registrou 104 casos, queda de 5.4% e marcando o menor número em 30 anos.
Só em setembro, o número de falência no país teve um aumento de 18.6% em comparação ao ano anterior, totalizando 599, de acordo com a empresa de pesquisa. A quantia de dívidas totais foi de ¥144.87 bilhões.
Fonte: Mainichi