Putin declara lei marcial em 4 territórios ucranianos anexados

Moscou anexou os territórios no mês passado após referendos encenados, em uma medida que a Ucrânia e a comunidade internacional não aceitam.

Quatro territórios ucranianos foram anexados pela Rússia ilegalmente no mês passado (banco de imagens)

O presidente Vladimir Putin declarou lei marcial na quarta-feira (19) em 4 territórios ucranianos anexados ilegalmente pela Rússia no mês passado.

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Durante uma reunião do conselho de segurança da Rússia na quarta-feira, Putin deu poderes de emergência a líderes regionais em áreas russas e introduziu lei marcial com início nesta quinta-feira (20) em Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia.

As 4 regiões ocupadas no leste e sul da Ucrânia são o ponto focal do conflito. Moscou anexou os territórios no mês passado após referendos encenados, em uma medida que a Ucrânia e a comunidade internacional não aceitam.

Na prática, o que mudará em regiões altamente militarizadas já sob ocupação militar, ou sob disputa na contraofensiva da Ucrânia, continua incerto. A principal mudança poderia ser um novo grau de cobertura para ações militares sob o sistema legal da Rússia.

Sob a lei russa, a lei marcial expande os poderes detidos pelos militares e execução da lei. Ela permite que os militares imponham toques de recolher, restrinjam liberdade de movimento, se apoderem de propriedade civil, monitorem comunicações e ordenem que cidadãos reconstruam cidades destruídas.

Moscou não controla inteiramente as 4 regiões, então não está claro se a Rússia conseguirá implementar efetivamente as medidas, ou como elas vão divergir de condições existente sob a ocupação militar.

“A lei marcial significa essencialmente a suspensão da governança normal da economia, da regra da lei”, disse Max Bergmann, diretor do programa da Europa no Centro para Estudos Estratégicos e Internacionais.

A medida também poderia servir como oportunidade para adquirir e mobilizar recursos para tropas russas, disse ele.

Moscou não declara lei marcial desde a União Soviética, que precedeu a Rússia moderna.

Fonte: Washington Post

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Governo encurtará para 3 meses o intervalo das doses de reforço

Publicado em 20 de outubro de 2022, em Sociedade

O atual intervalo para a vacina da dose de reforço é de 5 meses, mas o governo pretende reduzir para 3, desde que a última tenha sido a 3.ª dose.

Imagem de arquivo da NHK de pessoa recebendo dose da vacina contra o coronavírus

Na quarta-feira (19) o comitê especial do Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão (MHLW) concordou em encurtar o intervalo de vacinação contra o coronavírus para pelo menos 3 meses, a partir da terceira dose, para o público com idade acima de 12 anos. 

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Atualmente o intervalo mínimo é de 5 meses, mas com a necessidade de evitar a infecção do coronavírus pelas subvariantes da ômicron, vê a importância de reforçar com essa vacina específica.  

Assim, o MHLW deverá prosseguir com os procedimentos necessários para que essa operação comece já no final de outubro.

Outro fator para essa iniciativa é que os Estados Unidos e vários países da Europa estão aplicando as doses de reforço com intervalo de 2 meses ou 3 meses, por isso, a opinião dos especialistas é de que o Japão deve fazer o mesmo.

Atualmente, no Japão, a dose de reforço da vacina contra a ômicron é das farmacêuticas Pfizer e Moderna.

Fontes: NHK e NTV

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