Governo encurtará para 3 meses o intervalo das doses de reforço

O atual intervalo para a vacina da dose de reforço é de 5 meses, mas o governo pretende reduzir para 3, desde que a última tenha sido a 3.ª dose.

Imagem de arquivo da NHK de pessoa recebendo dose da vacina contra o coronavírus

Na quarta-feira (19) o comitê especial do Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão (MHLW) concordou em encurtar o intervalo de vacinação contra o coronavírus para pelo menos 3 meses, a partir da terceira dose, para o público com idade acima de 12 anos. 

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Atualmente o intervalo mínimo é de 5 meses, mas com a necessidade de evitar a infecção do coronavírus pelas subvariantes da ômicron, vê a importância de reforçar com essa vacina específica.  

Assim, o MHLW deverá prosseguir com os procedimentos necessários para que essa operação comece já no final de outubro.

Outro fator para essa iniciativa é que os Estados Unidos e vários países da Europa estão aplicando as doses de reforço com intervalo de 2 meses ou 3 meses, por isso, a opinião dos especialistas é de que o Japão deve fazer o mesmo.

Atualmente, no Japão, a dose de reforço da vacina contra a ômicron é das farmacêuticas Pfizer e Moderna.

Fontes: NHK e NTV

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Dólar poderá chegar a ¥160 e as famílias amargarão um fardo pesado

Publicado em 20 de outubro de 2022, em Economia

A moeda japonesa continua em depreciação, se aproximando dos 150 ienes o dólar, na quinta-feira. Isso afeta o orçamento das famílias, veja quanto!

Imagem meramente ilustrativa de dinheiro (ienes) saindo da carteira (PM)

O mercado de Tóquio abriu as operações com o câmbio de ¥149,90 por dólar na manhã de quinta-feira (20), e fechou o expediente com ¥150,06

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Abriu-se uma grande diferença comparando com o começo deste ano, 4 de janeiro, quando o câmbio era de ¥115 por dólar. Segundo a análise dos economistas, a moeda japonesa poderá desvalorizar ainda mais chegando ao nível dos ¥160 a cada dólar. 

Famílias terão que segurar os gastos

Na atual circunstância do câmbio a ¥150, o fardo anual de uma família aumenta para cerca de 86 mil ienes se mantiver o mesmo nível de consumo.

A análise é de que os gastos com alimentação são os que mais pesam, com aumento de 40 mil ienes. Depois vêm os gastos com energia (gás, eletricidade e combustível) cujo aumento fica na casa dos 30,5 mil ienes e cerca de 9.256 ienes com utilidades domésticas. Poderá ficar difícil reduzir as despesas, pois são itens necessários no cotidiano. 

Essa soma de aumento de despesas poderia ir para a poupança dos filhos em tempos normais, mas pode ser inevitável ter que consumir. 

Quanto mais o iene se desvaloriza, mais sério o problema

De acordo com Saisuke Sakai, economista-chefe da Mizuho Research & Technologies, “as famílias de baixa renda arcarão com uma parcela maior de necessidades diárias do seu orçamento, por isso, o fardo será mais pesado“. Portanto, quanto mais o iene se desvaloriza, mais sério o problema.

Além disso, os salários não acompanham esses aumentos, portanto, uma parte da mão de obra já está indo para o exterior, onde pode ganhar muito mais. A médio e longo prazo isso será um problema para o Japão.

“Mesmo que o dólar exceda temporariamente 150 ienes, a depreciação do iene continuará até o final do ano”, analisa Sakai.

Kohei Morinaga, analista econômico, disse: “O dólar vai para o nível de 160 ienes. O iene continuará a se depreciar até o início da primavera de 2023. Se os Estados Unidos frearem o aumento da taxa de juros, existe a possibilidade de que o iene pare de depreciar”. 

Fontes: NHK e JNN

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