Imposto do veículo: como pagar para ganhar pontos

O pagamento do imposto do veículo deve ser feito até o fim do mês. Dependo do ano do carro ou da moto o valor é mais elevado.

Exemplo de fatura do imposto veicular (PM)

Durante o feriado de Golden Week o órgão fiscal da província emitiu as faturas do imposto sobre o veículo (自動車税, jidousha-zei), algo parecido com o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) do Brasil.

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Todas as pessoas que possuem um ou mais veículos registrados no seu nome até 1.º de abril de 2024 são obrigadas a recolher esse imposto. Foi criado para garantir recursos financeiros com a finalidade de construir e manter as estradas para tornar a condução mais suave, uma vez que as estradas no Japão ainda não tinham sido desenvolvidas naquela altura. E, nos dias atuais, servem para fazer a manutenção adequada e construir novas vias. 

A data de vencimento é em 31 de maio, em pagamento único. 

Pagar com cartão de crédito é um desperdício, pois será cobrada uma taxa de pagamento dependendo do valor do imposto

Por isso, é conveniente pagar em espécie. Se usar uma das forma de pagamento abaixo, não terá cobrança de taxa adicional e ainda poderá acumular pontos.

  1. auPAY
  2. ファミペイ (FamiPay)
  3. PayPay
  4. 楽天ペイ (Rakuten Pay)
  5. d払い (dBarai)

Por que a tributação é diferente para carros mais antigos

Se o seu veículo foi fabricado e adquirido antes de setembro de 2019 a tributação é um pouco mais elevada. Os veículos adquiridos a partir de 1.º de outubro do mesmo ano a taxa é um pouco menor, exceto para os chamados kei.

Exemplo de fatura do imposto de um veículo kei (PM)

Por exemplo, mesmo que o carro esteja equipado com o mesmo motor 2.0, o adquirido a partir de 1.º de outubro de 2019 será tributado em 36 mil ienes ao ano, enquanto o adquirido antes dessa data terá uma taxação de 39,5 ienes. Já os carros mais antigos estão sujeitos ao imposto ainda maior, de 45,4 mil ienes. Os veículos com mais de 18 anos de fabricação têm uma tributação mais elevada.

Essa taxação mais elevada se deve à questão do fardo ambiental, o que estimula os consumidores a comprarem carros mais novos.

A atual lei tributária, que aumenta a carga sobre aqueles que dirigem esses carros antigos, intimida esses proprietários.

Por outro lado, a indústria automobilística é também a espinha dorsal da economia japonesa e, se os carros novos não forem vendidos, as montadoras não serão capazes de melhorar o seu desempenho empresarial e os salários dos trabalhadores não aumentarão.

Nesse ciclo, é justo dizer que as vendas de veículos novos são iguais às melhorias da economia, portanto, num certo sentido, um sistema fiscal que dê tratamento preferencial aos veículos novos e com excelente desempenho ambiental pode ser justo.  

Fontes: Kuruma News e Yahoo!

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Mais cidades no Japão vão vender metais preciosos extraídos de cinzas de mortos

Publicado em 9 de maio de 2024, em Sociedade

Outros municípios continuam hesitantes em adotar essa abordagem devido a considerações éticas.

Tipicamente, famílias enlutadas coletam uma pequena porção dos restos mortais cremados de seus entes queridos (ilustrativa/banco de imagens)

Funcionários municipais em Tajimi (Gifu) anunciaram um plano para começar a extrair e vender metais preciosos de restos humanos cremados com início no próximo ano fiscal.

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Essa iniciativa, anunciada no mês passado, é um esforço para levantar os cofres do governo.

Tajimi está entre um crescente número de municípios que estão implementando iniciativas similares, com alguns gerando lucros de vendas anuais que excedem ¥200 milhões (US$1,28 milhão).

Entretanto, outros municípios continuam hesitantes em adotar essa abordagem devido a considerações éticas.

Tipicamente, famílias enlutadas coletam uma pequena porção dos restos mortais cremados de seus entes queridos.

As cinzas não coletadas podem conter ouro, prata, paládio e outros metais preciosos de dentes, juntas artificiais e dispositivos médicos implantados.

Apesar de certa crítica, Tajimi decidiu proceder com o plano para extrair e vender esses metais de restos humanos cremados.

A decisão foi tomada após uma pesquisa conduzida em fevereiro, a qual revelou que 95% dos 562 cidadãos selecionados aleatoriamente eram ou a favor ou de alguma maneira a favor da iniciativa.

Tajimi vai incumbir refinadoras de metais para extrair metais preciosos de cinzas não coletadas. A cidade vai então leiloar os metais extraídos.

Os lucros de vendas estimados de ¥10 milhões serão usados para cobrir custos de manutenção para fornos e outros equipamentos no crematório municipal.

Asahikawa (Hokkaido) também avançou com a iniciativa neste ano fiscal, esperando gerar ¥4 milhões anualmente em lucros.

Nagoia (Aichi), que vem recuperando metais preciosos de restos mortais cremados desde 1986, introduziu um sistema de leilão há 4 anos.

Por outro lado, alguns municípios continuam hesitantes sobre monetizar com os restos cremados.

Shizuoka (província homônima), por exemplo, decidiu contra vender restos humanos cremados, apesar de considerar isso uma opção.

“Acreditamos que também é uma questão de cultura regional”, disse um funcionário municipal. “Mas decidimos priorizar os sentimentos das famílias enlutadas”.

Fonte: Asahi

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