Rússia estaria avançando para teste nuclear na fronteira com Ucrânia

Um trem foi fotografado, possivelmente com armas nucleares, e além disso, um documento de alerta da OTAN vazou com a mesma informação.

Vladimir Putin, presidente da Rússia (ANN)

O jornal britânico The Times informou que a Rússia pode estar se preparando para realizar um teste nuclear na fronteira da Ucrânia, em matéria publicada na segunda-feira (3).

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“O presidente Vladimir Putin deve demonstrar sua disposição de usar armas de destruição em massa com um teste nuclear na fronteira da Ucrânia”, publicou.

Citou um memorando confidencial da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) alertando seus estados membros, o qual vazou para a mídia italiana.

Segundo suas fontes, o trem visto na Rússia pode estar transportando uma unidade encarregada de armas nucleares.

Por outro lado, o outro jornal britânico, Daily Mail, informou que “o submarino nuclear russo K-329 Belgorod carregando armas apocalípticas partiu de sua base no Ártico”.

Poseidon (Ministério da Defesa da Rússia)

Diz-se que o torpedo nuclear Poseidon montado no Belgorod é capaz de gerar um tsunami radioativo com uma altura de cerca de 500 metros. O jornal The Times disse que a arma também pode ser testada no Mar Negro, onde a Marinha da Rússia está fazendo ataques com mísseis balísticos em posições ucranianas com efeito limitado.

“Vladimir Putin parece estar insinuando que isso poderia ser uma explosão nuclear que chamaria a atenção”, escreveu o The Times na terça-feira (4).

Assista ao vídeo do Poseidon publicado pelo Ministério da Defesa da Rússia (Минобороны России) e veja como é o Poseidon.

Fontes: ANN, JPost, Pravda e The Times

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Elon Musk sugere ‘plano de paz’ para Rússia e Ucrânia

Publicado em 5 de outubro de 2022, em Notícias do Mundo

Conselho não solicitado de Elon Musk sobre como trazer a ‘paz’ em meio à invasão da Rússia à Ucrânia não foi bem recebido por autoridades na Ucrânia, incluindo o presidente Volodymyr Zelensky.

Musk e Zelensky discutiram no Twitter após o dono da Tesla ter sugerido ‘plano de paz’ em meio à invasão da Rússia (banco de imagens, Wikimedia Commons)

Elon Musk atraiu reações adversas na segunda-feira (3) de autoridades ucranianas, incluindo o presidente Volodymyr Zelensky, por seu conselho não solicitado sobre como trazer a “paz” em meio à invasão da Rússia à Ucrânia.

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Em uma pesquisa no Twitter, Musk sugeriu um caminho para a “Paz entre Ucrânia e Rússia” que incluía refazer as eleições “sob supervisão das Nações Unidas” nas regiões do país recentemente anexadas ilegalmente pela Rússia.

A apropriação de terra, que cobre cerca de um quinto da Ucrânia, seguiu referendos que foram amplamente descartados como “farsas” por grande parte do mundo.

O bilionário CEO da Tesla sugeriu tornar a Crimeia, uma região que a Rússia invadiu e anexou da Ucrânia em 2014, “formalmente parte da Rússia”. Ele acrescentou em pontos principais: “fornecimento de água para a Crimeia garantido” e “Ucrânia continua neutra”.

“Começou na Crimeia e terminará na Crimeia, e esse será um renascimento da ordem legal internacional”, disse Zelensky na cúpula da Plataforma da Crimeia em agosto.

A maioria dos que responderam no Twitter votaram “não” em reposta à pesquisa de Musk. Em um tuíte de sequência, Musk pareceu culpar os resultados em um “bot attack”.

“F*da-se é a minha resposta mais diplomática para você”, escreveu o embaixador da Ucrânia na Alemanha, Andrij Melnyk, em reposta ao tópico de Musk no Twitter.

Zelensky iniciou uma pesquisa no Twitter por conta própria, perguntando aos seus seguidores, “Qual @elonmusk você gosta mais?”. As opções: “Um que apoia a Ucrânia” e “Um que apoia a Rússia”. A primeira reuniu mais de 80% dos votos até a tarde de segunda-feira.

O Kyiv Post, um site de notícias ucraniano, também respondeu à pesquisa de Musk, fazendo referência ao seu local de nascimento sul-africano.

“Elon, você é um cara legal e graças à Starlink, mas seria maravilhoso ser você realizasse votações sobre coisas que você conhece. Não realizamos votações sobre apartheid e Nelson Mandela”, disse a publicação.

Fonte: CNN

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