A Agência de Meteorologia do Japão (AMJ) informou sobre o 1.º Kogarashi, em Osaka, na segunda-feira (14).
Isso significa o primeiro vento do norte, o qual prenuncia a chegada do inverno, pois é forte e gelado. Chega a derrubar as folhas das árvores deixando-as desnudas. Nesse período de final de outono, nesse ponto de virada para o inverno, se formam os anticiclones migratórios e as áreas de baixa pressão.
Pressupõe-se que o número de novos casos de infecção pelo coronavírus aumentam diariamente porque no frio as pessoas têm dificuldades para abrir as janelas a fim de promoverem a importante ventilação do ambiente.
Em 11 de outubro a média nacional de infecção a cada 100 mil habitantes estava em 142, mas a curva começou a subir e atualmente é de 402.
Na província de Nagano, a taxa é o dobro do país, chegando a 804/100 mil habitantes, até segunda-feira (14).
Em Gunma é de 446 enquanto em Ibaraki é de 309/100 mil habitantes. Embora estejam na média do país, estão com taxa de ocupação de leitos elevada, de 45% e 44%, respectivamente, em segundo e terceiro lugares.
Mas, em Nagano, a taxa chegou a 48%, a maior do Japão, o que preocupa o governo local.
“Havia muitas pessoas infectadas na província de Nagano, nas 6.ª e 7.ª ondas, mas os números não chegaram a uma taxa tão alta em comparação com todo o país. A imunidade do rebanho é baixa, e em uma situação em que as pessoas estão se movimentando muito, a infecção aumenta”, disse Shinichiro Kanai, vice-diretor do departamento de controle de infecções do Hospital Universitário de Shinshu.
Fontes: WeatherNews, News Digest e ANN