O ministro de Assuntos Internos do Japão renunciou no domingo (20) em conexão a um escândalo financeiro, tornando-se o terceiro membro do Gabinete a abandonar o cargo em menos de 1 mês em um abalo para o já instável suporte ao primeiro-ministro Fumio Kishida.
As taxas de aprovação de Kishida afundaram após o assassinato do ex-primeiro-ministro Shinzo Abe em julho deste ano ter revelado relações de longo tempo entre políticos do Partido Liberal Democrático (PLD) e a Igreja da Unificação, um grupo o qual críticos dizem ser um culto.
O ministro de Assuntos Internos Minoru Terada ofereceu sua renúncia à Kishida após reportagens da mídia terem divulgado que o primeiro-ministro estava se preparando para demiti-lo.
Terada, que foi criticado por vários escândalos financeiros, reconheceu que um de seus grupos apoiadores havia apresentado documentação supostamente assinada por uma pessoa morta.
Questionado sobre o fato de que 3 ministros renunciaram desde 24 de outubro, Kishida disse que gostaria de pedir desculpas.
“Sinto uma grande responsabilidade”, disse ele aos repórteres, acrescentando que ele planejava nomear formalmente o sucessor de Terada nesta segunda-feira (21), que provavelmente será Takeaki Matsumoto, ex-ministro de Relações Exteriores, divulgou a NHK.
O ministro da Revitalização Econômica, Daishiro Yamagiwa, renunciou em 24 de outubro devido as suas relações com o grupo religioso.
Danos adicionais vieram da renúncia do ministro da Justiça, Tasuhiro Hanashi, em meados de novembro por comentários vistos como minimização de suas responsabilidades de trabalho, especificamente assinando execuções.
Provavelmente, as renúncias de Hanashi e Terada serão penosas porque eles eram membros da facção de Kishida no PLD.
Fonte: Japan Today